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Ministério da Saúde anuncia reajuste de 75% no valor de procedimentos cardiovasculares na tabela SUS

Foto: Arquivo OCP News

Por: Elisângela Pezzutti

09/08/2023 - 10:08 - Atualizada em: 09/08/2023 - 10:56

O Ministério da Saúde (MS) anunciou nesta terça-feira (8), um reajuste de 75% no valor de 14 procedimentos cardiovasculares na tabela SUS. Com previsão de investimento de R$ 270 milhões, a medida deve ampliar a oferta de procedimentos cirúrgicos.

A iniciativa, que ocorre após uma revisão detalhada no modelo de financiamento desse setor, deve acelerar a fila de espera pelos procedimentos e recompor o orçamento dos serviços de saúde. Além desse reajuste, de acordo com o MS, os valores que sofreram redução, relativos a 12 órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs), serão resgatados, voltando ao valor anterior. A medida foi pactuada com representantes de estados e municípios.

Ainda de acordo com o Ministério, será realizada uma revisão da política de alta complexidade na atenção cardiovascular nos próximos 120 dias. A definição de protocolos para indicação e utilização de marcapasso multissítio e Tecnologia de Implante Percutâneo de Válvula Aórtica (TAVI) também foi pactuada.

O entendimento ocorreu depois de uma série de encontros, reuniões e esforços promovidos pela Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), em parceria com diversas entidades representativas hospitalares de todo o país. As entidades AHESC-FEHOSC atuaram ativamente para que esta conquista fosse alcançada.

Para a presidente da FEHOSC, Irmã Neusa Lúcio Luiz, este é um passo importante para a evolução dos hospitais: “sabemos o quanto as unidades hospitalares sofrem com a defasagem da tabela em amplos aspectos e esta é uma vitória para todos nós. No entanto, nossa luta segue para que outros procedimentos, que sofrem neste mesmo sentido, sejam contemplados”, disse.

O presidente da AHESC, Maurício José Souto-Maior, reitera a fala da presidente da FEHOSC, e completa: “essas vitórias são fundamentais para que os quadros financeiros das instituições ganhem fôlego, pois operam há muito tempo no negativo no que diz respeito à tabela SUS, que precisa ser urgentemente revisada para que se estabeleça uma equidade orçamentária e os hospitais possam ofertar mais serviços à sociedade”, afirma.

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Elisângela Pezzutti

Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.