Na última quinta-feira (2), ocorreu a cerimônia de reabertura da Casa Enxaimel do Museu Nacional de Imigração e Colonização, em Joinville.
O evento contou com a presença do prefeito Adriano Silva; do secretário de cultura e turismo, Guilherme Gassenferth; de vereadores; secretários municipais e de pessoas da comunidade que foram presenciar o momento em que a porta da casa localizada nos fundos do complexo do museu foi aberta novamente para que joinvilenses e turistas possam aprender mais sobre a história da cidade.
“Estamos devolvendo um patrimônio para Joinville. Essa casa foi construída em 1905, transportada para este espaço em 1979 e contou até com uma nova festa da cumeeira após ser remontada. Serviu como espaço expositivo do nosso museu por muitos anos e reabri-la depois de cinco anos fechada é um grande motivo de celebração”, destaca o secretário Guilherme Gassenferth.
“Todas as vezes em que venho aqui eu me projeto à vida das pessoas que quando chegaram em Joinville, de uma forma criativa, engenhosa e resiliente, construíram seu presente e deram a esta sociedade um futuro, mesmo estando em um local totalmente improvável. Aquela colônia se tornou uma das cidades mais fortes do país e para onde as pessoas continuam migrando em busca de trabalho”, afirma o prefeito.
O imóvel cuja arquitetura tornou-se símbolo da imigração germânica no Brasil é um dos espaços expositivos do museu e representa o modo de vida dos colonos entre o século XIX e XX no Sul do País.
Conforme a Prefeitura, o projeto educativo tem como objetivo apresentar não só detalhes sobre a arquitetura enxaimel ou sobre as casas antigas, mas também sobre a forma de viver e de se relacionar da sociedade da época.
O local contempla painéis trilíngues (português, inglês e espanhol) com opção de audiodescrição e interatividade por meio de QR Code. O espaço também passou por higienização do imóvel e do acervo, pintura e manutenção, e recebeu uma obra de acessibilidade no rancho.
A Casa Enxaimel pode ser visitada no mesmo horário de funcionamento do Museu Nacional de Imigração e Colonização, de terça-feira a domingo, das 10 às 16 horas.
A entrada é gratuita. Atualmente, o espaço expositivo “Saberes e Fazeres” também está aberto, com objetos utilizados na indústria rural como engenhos de cana-de-açúcar, farinha e erva mate. O casarão está temporariamente fechado para montagem da nova exposição de longa duração, “Miradas do Porvir”.