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Os verbos mais conjugados – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

04/08/2023 - 06:08

Quem é que não sabe que os verbos mais fáceis de conjugar são os verbos lamentar e culpar? Esses verbo dão de laço nos outros verbos, são uns folgados. E temos que ter muito cuidado, de repente, estamos a conjugar esses verbos no maior descaro, na maior cara de pau. Lamentar é queixar-se a pessoa do que lhe acontece ou, hipoteticamente, lhe fazem. E junto a esse verbo vem o seu irmão gêmeo, o verbo culpar. E nós o conhecemos bem, sempre há um culpado para as nossas quedas, indolências e fracassos de todo tipo. Quando nos lamentamos de alguma coisa, pode ser mesmo um lamento sincero, mas… Ele não pode viver na repetição, sempre um novo lamento. Diante de uma situação especial, tudo bem, aceitar a ajuda de um amigo, de um parente, de um colega, de alguém, enfim, com recursos para nos ajudar. Mas isso só em casos muito especiais. Das nossas quedas temos que aprender a levantar. Ah, espere, disse uma bobagem. Todos nós sabemos como é que temos que nos levantar depois de um tombo. Sem essa de ingênuo, eu não sei ou não sabia, sem essa de não tenho força, preciso de ajuda, ó, sou um coitadinho… Sem essa. É a velha história do cair, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Ninguém está impedido e ninguém é tão ingênuo que não saiba como sair da encrenca em que se meteu. Sabemos sim. A história está cheia de pessoas que levaram um “chega-pra-lá” da vida, mas um chega-pra-lá daqueles, deram, todavia, a volta por cima e hoje estão numa boa. Problemas no trabalho? Ninguém é ingênuo para não saber que não é escravo e que tem toda a liberdade de fazer a mala e dar no pé. Casamento embrulhado? Mesma coisa. Sem essa de preciso dele, da ajuda dele ou qualquer coisa em sentido contrário, o macho gemendo. Problemas de saúde? Estou cansado de dizer que a saúde, o bem-estar, ou começa na cabeça ou melhor é não perder tempo com consultas médicos ou remédios caros. Lamentar é coisa de covardes existenciais. E culpar os outros, mesmo eventualmente culpados, é outra busca sem saída. Algum problema? Olhe para a palma de sua mão! A saída está aí, é só prestar atenção. Ah, estou pra mim…

TRAPAÇAS

Cuidado, nunca foi tão fácil ficar rico. Todos os dias, leio um comercial ou outro de alguém me piscando o olho e me dizendo que posso ficar rico em pouco tempo e tudo por mim mesmo… São cursos (mágicos) on-line que você manda buscar e faz em casa. Vais ficar rico em poucos dias… Cuidado, o mundo anda assim de trouxas e mais assim ainda de espertos da mão boba… Cuidado com as cascas de bananas da trampas, cuidado!

TRIGO

O título também podia ser “joio”, joio ou trigo, ia dar no mesmo. Abramos o olho diante das tretas que nos surgem pelo caminho, é ficar atento e separar os joios dos trigos. E isso vale, antes de tudo, para quem nos cruza o caminho. Ele ou ela que parece “anjinho”, que parece trigo, cuidado, muitíssimas vezes é joio puro. É preciso, contudo, atenção para que não sejamos nós o joio de alguém…

FALTA DIZER

Durante a Copa de futebol feminino não vi uma mulher nas ruas vestindo a camisa da Seleção, todavia, nas Copas dos mimimis muitíssimas delas se vestem de verde-amarelo. Por quê? Para agradá-los ou por que são brasileiras? Amigas, livrem-se das pressões para sempre… Liberdade faz bem!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.