Santa Catarina confirmou nesse sábado (15) o primeiro foco de infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 em uma ave de criação doméstica. De acordo com Secretaria de Agricultura, o caso foi confirmado em Maracajá, no Extremo Sul Catarinense.
Segundo nota divulgada pela Secretaria, o foco não compromete a condição sanitária do Estado de Santa Catarina – segundo maior produtor e exportador de frango do país -, que segue considerado livre de influenza aviária, já que a produção comercial segue sem nenhum caso registrado.
“Todas as medidas sanitárias estão sendo aplicadas para contenção e erradicação do foco, bem como a intensificação das ações de vigilância em populações de aves domésticas na região. Novas medidas poderão ser adotadas pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e pela Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) para evitar a disseminação do vírus e manter a avicultura catarinense protegida”, destacou a secretaria em nota.
Esse é o segundo caso do vírus confirmado em Santa Catarina. O primeiro foi registrado em São Francisco do Sul, em uma ave silvestre da espécie Trinta-Réis-Real. Ao todo, já são 64 focos do vírus registrados no país, mas todos fora da produção comercial.
Recomendações
Segundo a Secretaria de Agricultura, casos de aves com sinais clínicos de Influenza Aviária – como dificuldade respiratória, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita – devem ser imediatamente comunicados a Cidasc através do e-Sisbravet no link: bit.ly/notificarcidasc ou bit.ly/SISBRAVET; diretamente em um escritório local da CIDASC; ou pelo telefone: 0800 643 9300.
O Estado segue em alerta máximo à adoção das medidas de biosseguridade para a avicultura comercial e a proibição de visitas de pessoas alheias ao sistema de produção.
Permanece também a recomendação da restrição de acesso ao ambiente externo para aves criadas livres e mesmo aves de subsistência, a fim de proteger a saúde e segurança do plantel avícola catarinense. A realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves continua suspensa em todo território catarinense e nacional.
