Chefe do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, de 62 anos, lançou um movimento para avançar sobre Moscou e tentar derrubar a liderança militar russa – ação apontada como motim pela autoridades. Mas quem é ele?
Conhecido por sua relação pública agressiva e presença frequente perto da linha de frente, Prigozhin chegou a ser preso na década de 1980. Após solto, começou a vender cachorros-quentes em São Peterburgo. Após isso, começou a construir uma participação em uma rede de supermercados e abriu o seu próprio restaurante.
O restaurante ganhou grande repercurssão e começou a ser frequentado por pessoas importantes da cidade – entre elas o então vice-prefeito Vladimir Putin. Após isso, sua empresa começou a ganhar contratos de fornecimento de alimentos para o governo, subindo ainda mais de escalão.
Prigozhin é, inclusive, conhecido como “chef de Putin” devido aos contratos de fornecimento de alimentos de sua empresa com o Kremlin.
Ele se tornou um combatente de guerra depois dos movimentos separatistas no leste da Ucrânia, em 2014. Ele então fundou o movimento Wagner para ser um grupo mercenário que luta no leste da Ucrânia e nas causas apoiadas pela Rússia em todo o mundo – como no Sudão, Líbia, Moçambique e Síria, por exemplo.
Ao longo dos anos, o grupo mercenário obteve uma péssima reputação, sendo associado a vários abusos de direitos humanos.