Em meio a tragédia da implosão catastrófica do submersível Titan, da empresa de turismo subaquático Oceangate, que deixou cinco mortos nesta semana – entre eles o CEO da empresa, Stockton Rush – postagens de ex-passageiros do submarino viralizaram nas redes sociais.
A revista People destacou um post de julho passado da chef Chelsea Kellog, no Instagram, onde ela descreve a viagem como uma “experiência única na vida”.
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A postagem (acima) inclui fotos e vídeos da vista pela janela do submersível, mostrando várias partes dos destroços do transatlântico.
“Meu sonho de ver o Titanic virou realidade”, disse Kellog no post. “Após 13 anos tentando, paciência e persistência recompensaram. Eu ainda estou tentando processar a experiência. Ainda estou chorando. Ainda estou sobrecarregada emocionalmente”
Kellog também agradeceu as equipes da Oceangate Expeditions e da Horizon Arctic.
Na quarta-feira, David Pogue, correspondente da CBS, afirmou à People que havia uma “cultura de segurança” na operação do Titan, mas ele questionou alguns aspectos da operação, como o uso de um controle de Playstation para operar a embarcação, o uso de canos enferrujados como lastro e o fato de apenas 17 dos 18 rebites que vedam a escotilha serem colocados.
A segurança é só um dos aspectos questionado em operações do tipo. À CNN, familiares de vítimas do naufrágio do Titanic em 1912 questionaram o que chamaram de “turismo macabro”.
John Locascio, cujos tios Alberto e Sebastiano Peracchio faleceram a bordo do Titanic, chamou a operação de “mórbida”. “Para mim é como olhar dentro de um túmulo. Quero dizer, pessoas morreram lá de forma trágica, muito trágica. Para que fazer daquilo um ponto de visitação? Cadáveres estão lá, ou o que sobrou deles”, disse.