O número de mortes provocadas pela passagem de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul subiu para 16. De acordo com a Defesa Civil do Estado, o último óbito foi na cidade de Caraá.
O corpo foi localizado pelo Corpo de Bombeiros às margens de um arroio na localidade de Passo Osvaldo Cruz. Ele teria 73 anos de idade. Essa é a quinta morte confirmada no município.
O último balanço da entidade aponta 1.538 pessoas desabrigadas e 13.824 desalojadas, sendo 6,5 mil apenas no município de Taquara. Os números foram atualizados pelas coordenadorias municipais.
O Comando Militar do Sul informou, pelas redes sociais, que o 3º Batalhão de Comunicações de Porto Alegre trabalha na triagem de cestas básicas e agasalhos, na Central de Doações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Até o momento, foram carregadas 1,5 mil cestas básicas e 213 sacolas de agasalhos, cobertas e calçados.
O ciclone extratropical é um sistema de baixa pressão atmosférica que surge fora dos trópicos. É associado às frentes frias e encontrado nas médias e altas latitudes. O ciclone que atingiu o Sul do país, associado a uma frente fria, formou-se no Oceano Atlântico no decorrer da semana passada.
A área de baixa pressão nos médios e altos níveis da atmosfera potencializou a formação do ciclone em terra, transportando a umidade do oceano para o continente.
*Com informações da Agência Brasil.