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Vai saber!  Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

06/06/2023 - 06:06

Como seria a nossa vida se tivéssemos feito diferente do que fizemos? Aquele emprego não teria sido melhor que este? Aquela mulher, ou aquele homem, não seria melhor que a figura que hoje nos está ao lado? E se tivéssemos feito aquela viagem? E se não tivéssemos dado ouvidos ao pai, à mãe, ao marido, à mulher, ao chefe não teria sido melhor? Nunca vamos saber. E aí está algo que se confunde, para muitos, com destino, aquilo a que não podemos escapar malgrado pensarmos que temos toda a liberdade para decidir sobre nossa vida. Será? Vai saber. Conheço uma mulher que tem 65 anos e que volta e meia suspira por não se ter casado. Nunca casou. Quando está com a crista caída, suspira pelo casamento que ela não fez. Pergunta: será que ela teria sido feliz se tivesse casado? Vai saber! Outra mulher, casada, vive suspirando, diz que nunca mais se casaria na vida. Um resmungo que deixa passar que o marido não é lá essas coisas, afinal, quando ele ou ela fala de casamento frustrado está falando da mulher ou do marido, casamento significa a pessoa que está ao nosso lado. Nunca vamos saber se o diferente do que temos ou do que vivemos seria melhor. Quando as coisas dão errado, gememos e nos puxamos as orelhas – “Como fui burro/burra, não devia ter feito o que fiz ou escolhido a quem escolhi…”! Ninguém escapa desse lamento, por uma razão ou por outra. Dá para mudar? Não, não dá, afinal, gememos pelo que foi feito ou não foi feito no passado, e o passado não nos pertence mais. A única saída é relaxar e gozar, ou tentar degustar a urtiga que temos nas nossas lembranças. Ninguém conserta o passado, mas bem que podemos transformar o limão de agora em limonada, depende de nós, claro, depende da coragem e de como nos vemos no espelho do nosso interior. Por fora é muito fácil ser “empresário” da vida, muito fácil. Como só temos o aqui e agora, ou nos ajeitamos no pelego de hoje da nossa vida ou troquemos de imediato esse pelego por um confortável “colchão”. Só depende de nós, da nossa coragem e iniciativa.

CUIDADO

Eu já ia dizer cuidado, mulheres! Mas há muitos homens entrando nessa fria. Falo do Botox no rosto ou nas “lotéricas” harmonizações faciais. Há uma multidão por aí de gente dita qualificada para fazer esses procedimentos, bah, uma loteria daquelas. Então, cuidado, o sujeito, a clínica onde o trabalho vai ser feito, tem que ter o carimbo do “tudo bem” do arcanjo Gabriel. Vai ser difícil, o arcanjo não gosta de pôr a mão em cumbuca, o que mais anda por aí. Abramos o olho!

AMOR

Por que tão poucos casamentos dão certo? Porque nos “apaixonamos” pelo que idealizamos, não pelo que a outra pessoa é. Ou então casamentos escancaradamente por interesses, maioria… Amor exige tempo, o tempo para as vagarosas descobertas. Sem essas “descobertas”, babaus, não vai dar certo. Casamentos não podem ser “lotéricos”, apostas, tiro no escuro. Todos temos defeitos, alguns podem passar, outros de modo nenhum. E se ele for um canalha, mas metido e rico? Terá fila atrás dele.

FALTA DIZER

Bons momentos temos que dividi-los. Fim de semana que passou estive no Hotel Majestic em Florianópolis fazendo palestra para delegados de polícia de todo o Estado, promoção da ADEPOL, Associação dos Delegados de Polícia. O entusiasmo dos delegados passa-nos a segurança de que precisamos para ir e vir em nossas vidas, tranquilos.

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.