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Cantava como galo – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

05/05/2023 - 06:05 - Atualizada em: 05/05/2023 - 08:16

 

Ele era chamado de galinho, Galinho de Quintino, RJ, mas cantava como galo, ô! Falo do Zico, o mais inesquecível dos craques do Flamengo. Mais uma vez me vou valer de exemplos do futebol que servem para a vida de todos nós, aqui fora dos gramados. Narrei muitos jogos do Zico, vi o Zico depois de treinos no Flamengo e… Sempre um sujeito especial, exemplar. Vamos às lições do Zico para a educação de crianças ou nossa mesma, de adultos, não raro, relapsos no trabalho. Terminados os treinamentos do Flamengo, Zico ficava no gramado, contava com a ajuda de um goleiro juvenil e por 50, 100 vezes chutava bolas paradas. Um treino que o levou ao perigo máximo para os goleiros. Uma cobrança de falta do Zico era gol quase garantido. Quem o mandava treinar depois dos treinos? Ele mesmo. E assim, em muitas decisões, o Flamengo ganhou jogos e títulos numa cobrança de bola parada chutada pelo Zico. Muitos ignorantes diziam, “Que sorrrrrte do Galinho! Sorte umas pivicas! Trabalho, detalhes, semeadura e colheita, isso sim. E agora, dia destes, ouvi uma entrevista do Zico (70) ao Faustão e ele contava das incontáveis vezes em que tinha feito gols em jogos importantes, tinha sido escolhido como o melhor em campo e… Ao chegar em casa era criticado pelos irmãos, mais velhos e também jogadores de futebol, Antunes e Edu. Zico chegava alegre, festejando mais uma vitória e… Tinha que ouvir “correções” dos manos. – “Zico, tu foste afobado naquela jogada assim e assim, tu não tinhas que ter chutado, tinhas que ter passado a bola para o fulano que estava em melhores condições, etc etc”. E assim, uma correção atrás da outra. Zico contou que não gostava de ouvir o que ouvia, mas sabia do amor dos irmãos e da vontade deles de lhe ajudar. E assim Zico ia ficando cada vez melhor. Temos que fazer isso com nós mesmos e com os filhos. Elogiar a ação bem-feita e advertir, censurar, criticar os erros. Erros não podem passar batidos. O papai e a mamãe, hoje, mais das vezes, ficam quietos diante das besteiras dos filhos. Temem perder o “amor” das crianças. Que trouxas! Corrigir em casa, corrigir na escola, corrigir em qualquer lugar e momento, quando uma verdade se impuser. Zico jogador foi um golaço. Inesquecível.

TROUXAS

Não adianta o progresso tecnológico, digital, o diabo a quatro que for, não adianta. Muita gente continua a olhar para o céu e a tentar achar nesse céu o seu destino. Ouça a manchete: – “Astrologia Vocacional – para você acertar na carreira”. Diga-me se tem cabimento! Se a pessoa não sabe do que gosta de fazer, vai esperar que a “lua” lhe mande dizer? Por favor, acordem, parvos! Outras coisas vocês sabem direitinho, sem a lua…

CASO

Mais um caso, em São Paulo. Três vagabundos roubaram o celular de um transeunte, sujeito pobre, mas ele reagiu… Ah, pra quê! Levou uma surra, estava sendo morto pelos ladrões quando a PM chegou. O assaltado foi salvo. E sabes como a imprensa hipócrita tratou os sanguinários? Chamando-os de “os suspeitos”. Suspeitos presos em flagrante delito? Covardes. Sem essa de que não é certo chamar de bandidos os ainda não condenados. Ferro!

FALTA DIZER

Estás em dúvida sobre namorar ou casar com “ele/ela”? As melhores “cartas ou búzios” para saber do futuro com ele/ela estão nos seus olhos e ouvidos. Perceber e escutar nos fazem saber da outra pessoa como nem uma radiografia é capaz. Preste atenção ou depois não se queixe.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.