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Condenado réu que matou jovem com facadas, golpes de “chave Phillips”, chutes e pedradas

Foto Ilustrativa/ Divulgação

Por: OCP News Criciúma

18/04/2023 - 08:04 - Atualizada em: 18/04/2023 - 08:44

O Tribunal do Júri da Comarca de Braço do Norte reconheceu a prática do crime de homicídio duplamente qualificado por parte de um jovem de 22 anos que foi condenado a pena de 20 anos, dois meses e 20 dias de prisão.

O réu também irá responder por corrupção de menores. Ele, acompanhado de outras duas pessoas não identificadas e um adolescente, matou um homem com facadas, chutes e pedradas no local onde a vítima residia.

Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o crime foi praticado no dia 29 de novembro de 2021, por volta das 21h35min, em uma casa no bairro Nossa Senhora das Graças, em Braço do Norte.

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Segundo consta nos autos, os autores foram até o local onde a vítima morava e o adolescente iniciou a empreitada criminosa desferindo facadas que causaram vários ferimentos.

Enquanto isso, os demais auxiliaram iluminando o local – que não contava com energia elétrica -, e impossibilitaram que a vítima tentasse fugir. Após a arma branca usada pelo adolescente quebrar, os autores continuaram atacando a vítima com uma ferramenta conhecida como “chave Phillips”.

Durante a ação, a vítima tentou sair da residência e caiu no chão. Nesse momento, foi golpeada na cabeça com uma pedra e atingida por um chute, também na cabeça, este desferido pelo réu de 22 anos.

Conforme a denúncia, e reconhecido pelos jurados, o crime foi cometido por motivo torpe, já que foi praticado por vingança, pois a vítima teria usado expressões para se referir à irmã do adolescente envolvido no crime, elogiando-a e dizendo que “estupraria ela”.

A vítima também teria xingado o adolescente e seu avô recém-falecido. Além disso, estaria devendo dinheiro por drogas a um dos possíveis envolvidos e tinha desavenças com o réu condenado.

Uma segunda qualificadora também foi reconhecida, pelo crime ter sido cometido mediante meio cruel, já que a vítima foi atacada com diversos golpes, causando-lhe sofrimento ainda maior. O réu também responderá por corrupção de menores, já que corrompeu o adolescente a praticar o crime.

O condenado já estava preso preventivamente desde dezembro de 2021 e teve negado o direito de recorrer em liberdade.

Atuou na sessão Plenária do Tribunal do Júri, representando o Ministério Público de Santa Catarina, a Promotora de Justiça Substituta Vanessa Cristine da Silva de Oliveira.

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