A partir desta terça-feira (10), a Alameda Brüstlein vai passar a contar com novas moradoras da espécie que justifica o apelido de “Rua das Palmeiras”.
Serão plantadas quatro palmeiras imperiais Roystonea oleracea. A expectativa é de que as palmeiras sejam plantadas até o fim desta semana, mas os trabalhos dependem das condições climáticas.
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As mudas foram cultivadas na Unidade de Desenvolvimento Rural (UDR), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SDE), a partir de sementes das palmeiras originais.
O trabalho, coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sama), começa pela manhã, com a remoção das plantas na UDR, em Pirabeiraba, e transporte até o Centro. Já o plantio deve começar no período da tarde. Podem ocorrer interdições pontuais no trânsito.
O gerente da Unidade de Praças e Parques (UPP), Deivid Corrêa, explica que as novas palmeiras vão precisar de tutores (escoras) por cerca de 60 dias.
“Em maio do ano passado, fizemos a remoção de seis exemplares que estavam mortas ou comprometidas. Em seguida, atuamos para a remoção das raízes. Agora, vamos fazer o plantio de quatro exemplares, pois duas das palmeiras removidas já contavam com mudas prevendo substituição”, explica Deivid.
A Rua das Palmeiras está recebendo também melhorias na iluminação pública. A previsão é de que as obras sejam finalizadas até o mês de maio.
Histórico
Em 1873, foram plantadas 56 palmeiras cujas sementes foram trazidas em 1867, do Rio de Janeiro, por Louis Niemeyer a pedido de Frederico Brüstlein, administrador da Colônia. As sementes são originárias do Jardim Botânico carioca.
Ao longo dos anos, novos exemplares foram plantados a partir da Rua Rio Branco, já prevendo substituições.
Com isso, o local chegou a contar com 90 exemplares. As palmeiras mais próximas da Rua do Príncipe não receberam plantio de substitutas, por isso, será necessário incluir quatro novas mudas no local.
Após o plantio desta semana, a Alameda terá 88 palmeiras, 32 a mais do que a concepção original.
Esta “sobra” é necessária para garantir unidades substitutas, pois esta espécie de palmeira vive, em média, 150 anos. Todo trabalho é acompanhado por uma comissão multidisciplinar por se tratar de um patrimônio tombado.