Representantes de transportadoras de diversas regiões de Santa Catarina, empresários e deputados estaduais se reuniram na terça-feira (28), na Assembleia Legislativa, para discutir sobre a malha viária catarinense. O encontro foi organizado pelo deputado Antídio Lunelli (MDB), presidente da Comissão de Transportes.
Na ocasião, a diretora-executiva adjunta da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Fernanda Rezende, apresentou um levantamento sobre as rodovias federais e estaduais de Santa Catarina.
Um dos números mais alarmantes mostra que somente 2% das rodovias no Estado estão em ótimas condições. Além disso, Santa Catarina está na 16ª posição em termos rodoviários, perdendo para o Paraná, em 9º e Rio Grande do Sul, em 12º lugar.
Após as tratativas, o presidente da comissão, Antídio Lunelli, apontou quais serão os próximos passos. “Vivemos uma realidade crítica em relação à infraestrutura, por isso estamos unindo esforços para sensibilizar as autoridades, Estado e governo federal. Precisamos de um aporte maior de recursos, um fundo mínimo, com impostos e taxas que já existem, para manutenção e melhorias da malha viária”, enfatizou.
O deputado irá organizar também um encontro com os deputados federais e senadores de SC para apresentar uma pauta conjunta ao governo federal.
Segundo Fernanda Rezende, uma das ações propostas pela CNT é repassar a gestão de rodovias viáveis para a iniciativa privada. “Onde não for possível fazer isso, buscaremos outras fontes de recursos, como emenda parlamentar e percentual do IPVA para a manutenção e melhorias”, comenta.
De acordo com estudo realizado pelo órgão, são necessários R$ 2,25 bilhões para recuperar as rodovias em Santa Catarina, com ações emergenciais de restauração e de reconstrução.
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Desafios da saúde pública
Vice-presidente da Comissão de Saúde da Alesc, o deputado estadual Dr. Vicente Caropreso (PSDB) está acompanhando a realização das Conferências Municipais de Saúde. Na última semana, ele foi convidado a falar sobre os desafios da saúde pública catarinense nas conferências realizadas em Jaraguá do Sul, Corupá e Monte Castelo.
Fazer a fila de cirurgias eletivas andar com agilidade é um assunto apontado pelo parlamentar como emergência a ser atacada pelo governo catarinense na área da saúde. “Mais de 220 mil pessoas aguardam por procedimentos, cirurgias ou exames. Quem está na fila tem pressa.”
O parlamentar destaca a iniciativa do governo do Estado que lançou o Programa Estadual de Cirurgias Eletivas, com investimento previsto de R$ 235 milhões para diminuir a fila de espera. Ele avalia que o sucesso da iniciativa passa também pelo aperfeiçoamento da Política Hospitalar Catarinense, que remunera hospitais filantrópicos por serviços realizados.
O combate à dengue, a necessidade de ampliar os números de leitos de UTI neonatal, aumentar a adesão às campanhas de vacinação, conscientizar as mulheres para realizarem pré-natal, a atenção à saúde mental e ações diante do aumento “vertiginoso” de diagnósticos para autismo também foram pontuados pelo parlamentar como urgências na saúde pública catarinense.
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Reforma tributária
Nesta semana são esperados em Brasília cerca de 10 mil participantes para a 24ª Marcha dos Prefeitos. Um dos temas de destaque da marcha é justamente a reforma tributária que está em discussão na Câmara (PECs 45/19 e 110/19, do Senado). O tema geral da marcha é o pacto federativo, mas a preocupação geral é com possíveis perdas com o fim do ISS, o principal imposto municipal.
#Ficadica
Em uma de suas redes sociais, o deputado Ivan Naatz (PL) destacou que acredita que não há tempo hábil, neste semestre, para elaborar e aprovar um projeto tão complexo como é a universidade gratuita. Segundo ele, o ideal seria que Jorginho Mello deixasse o projeto para o 2º semestre quando a proposta estaria mais madura diante do impacto financeiro.
