Foram horas de negociação ontem na tentativa de fechar a tríplice aliança, que contará também com DEM e PCdoB. Mas a decisão final ainda parece longe do consenso. O encaminhamento do PMDB é que as lideranças do PP e PSDB conversem e entrem em acordo sobre o melhor nome para compor como vice do empresário Antídio Lunelli. A última novidade é que o ex-prefeito Irineu Pasold terá sua condenação pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) reavaliada na próxima semana e muitos tucanos acreditam na possibilidade de fazer o processo retornar ao início, já que Pasold não teria tido direito à defesa no processo que envolve o uso de um slogan de campanha durante a sua gestão à frente do Paço. Porém, se o nome de Pasold parecia consenso enquanto ele estava impedido de concorrer, ontem, uma ala da alta plumagem já citava alguns empecilhos relembrando o apoio dele a Cecília Konell na eleição de 2012, contrariando os interesses do partido que tinha Niúra Demarchi como candidata a vice de Moacir Bertoldi (PR). O ato o levou a ficar afastado do PSDB por mais de dois anos. Os outros nomes são Marcia Alberton, Lio Tironi e Wilson Bruch, com o vereador Ademar Winter correndo por fora. Há quem acredite que sem consenso a escolha poderá acontecer através de votação do diretório, o que torna o resultado um tanto quanto imprevisível. No PP, a situação é um pouco diferente, apesar de ter outras opções ainda avaliadas, o nome de Udo Wagner tem boa aceitação em todas as alas. O curioso, nesse caso, é que Udo foi um dos principais críticos da gestão de Dieter Janssen na primeira metade do governo. A queixa, é verdade, se restringia praticamente a algumas indicações do PT, que foram substituídas. O fechamento da tríplice é observado por todas as siglas, afinal, trata-se dos três maiores partidos em número de filiados no município e que reúnem o comando da Prefeitura, representatividade no Executivo e Legislativo estadual, uma força que não pode ser desprezada.
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