A alta de casos de doenças respiratórias e de dengue levou a lotação dos leitos das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) neonatais e pediátricas em todo o estado – mais de 90% dos leitos estão ocupados em todas as regiões do estado, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.
Segundo os dados do painel de leitos do Estado atualizado às 11h desta quarta-feira (15), nas regiões do Planalto Norte e Nordeste, Foz do Rio Itajaí, Vale do Rio Itajaí e Grande Florianópolis todos os leitos de UTI neonatal estão ocupados.
A situação é grave nas outras regiões, com mais de 90% de lotação. A situação menos crítica é no Grande Oeste, com 90% de ocupação. No Meio Oeste e na Serra Catarinense a ocupação é de 93,55%, enquanto no Sul é 92,86%.
A estrutura hospitalar está sendo reorganizada para acompanhar o aumento da demanda em todas as regiões.
Na Foz do Rio Itajaí, a ocupação de leitos de UTI adulto também está em 100%
A secretaria diz que renovou no início do mês os contratos com sete hospitais, que complementam a rede da pasta.
Também está prevista a abertura de mais dez leitos de UTI Neonatal no HRSJ (Hospital Regional de São José), duplicando o número de leitos de UTI Neonatal da unidade.
Leitos de UTI renovados pela SES
- Hospital Helmuth Nass, em Biguaçu, com 10 de UTI neonatal;
- Hospital Oase, em Timbó, com 10 de UTI neonatal;
- Hospital Hélio dos Anjos Ortiz, em Curitibanos, com 5 de UTI neonatal;
- Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, com 6 de UTI pediátrica;
- Hospital e Maternidade Jaraguá do Sul, com 6 de UTI pediátrica;
- Hospital Seara do Bem, em Lages, com 5 de UTI pediátrica;
- Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, com 4 de UTI neonatal.
Também foi firmada uma parceria com a prefeitura de Florianópolis, para a implantação da Policlínica da Mulher e da Criança, com previsão de abertura para o dia 28 de março.
O espaço com atendimento especializado será uma nova porta de entrada para os pacientes, reduzindo a carga sobre o Hospital Infantil Joana de Gusmão e a Maternidade Carmela Dutra.
A pasta orienta famílias a procurarem UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em casos menos graves, para a diminuir as filas nas emergências dos hospitais.
De acordo com a Secretaria, metade dos atendimentos são pacientes classificados como de baixa prioridade (verde).