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Bombeiros afirmam que sistema contra incêndio no Warung Beach Club não funcionou

Foto: Reprodução Redes Sociais

Por: Elisângela Pezzutti

24/02/2023 - 12:02 - Atualizada em: 24/02/2023 - 12:36

A perícia feita no Warung Beach Club, que foi atingido por um incêndio de grandes proporções na quarta-feira (22), em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, apontou que o sistema hidráulico de combate a incêndio não funcionou quando as chamas atingiram o espaço.

A informação foi divulgada pelo Corpo de Bombeiros no fim da noite de quinta-feira (23), após as análises no local finalizarem.

Conforme a instituição, entre as hipóteses possíveis da causa do incêndio quatro já foram descartadas: vazamento de GLP (gás liquefeito de petróleo), problemas no gerador a diesel, descargas atmosféricas ou fenômeno químico e biológico. Ninguém se feriu.

Localizado na Praia Brava, o clube é inspirado nas Ilhas da Indonésia, funciona desde 2002 e é conhecido internacionalmente por abrigar nomes da cena eletrônica. Artistas que já passaram pelo local se solidarizam com o estabelecimento.

Em nota, o estabelecimento afirmou que está empenhado em contribuir com as investigações e agradeceu às mensagens de apoio. “O incêndio destruiu a pista frontal do Beach Club, porém a vegetação do entorno e as demais áreas (pista Garden e o escritório) permaneceram intactos“, informou.

Perícia

A perícia no local foi feita na tarde de quinta-feira (23) e durou cerca de 5 horas. Alguns materiais e objetos foram coletados para análises complementares. Segundo o Corpo de Bombeiros, estão sendo analisados equipamentos eletrônicos, eletrodomésticos e fiação elétrica do local, além dos projetos das instalações.

O local tinha liberação de funcionamento válido até maio de 2023. Um inquérito para apurar as causas do incêndio já foi instaurado pela Polícia Civil. A Polícia Científica também foi até o local.

Incêndio

As chamas teriam iniciado por volta das 10h. Uma pessoa que estava no local relatou aos socorristas que ouviu um estouro no lado centro do espaço e, quando abriu a porta viu as labaredas já altas.

No total, foram 10 horas de trabalho para o combate das chamas. Na noite de quarta-feira (22), os proprietários disponibilizaram uma retroescavadeira, que foi usada para derrubar algumas paredes instáveis.

*Com informações do G1

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Elisângela Pezzutti

Graduada em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.