A suspeita de manipulação de resultados nas últimas três rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022 envolve quatro jogadores.
O Ministério Público de Goiás vem investigando o esquema com participação Romário (ex-Vila Nova), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa e hoje no Cuiabá), Joseph (Tombense) e Gabriel Domingos (ex-Vila Nova).

Romário, Mateusinho, Gabriel Domingos e Joseph, jogadores investigados | Foto: ge.globo
Segundo o promotor do caso, os atletas deveriam cometer pênaltis no primeiro tempo dos jogos Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina. A infração só não ocorreu no jogo entre goianos e pernambucanos, já que Romário sequer foi relacionado. Cada um receberia R$ 150 mil.
“A manipulação consistia em cometer pênaltis sempre no primeiro tempo dos jogos de forma a garantir um elevado ganho financeiro para os apostadores e também para atletas direta ou indiretamente envolvidos. Acontece que para a aposta dar certo, era necessário que os pênaltis ocorressem nos três jogos. Em dois jogos, os pênaltis aconteceram. No caso do jogo do Vila Nova, que é a vítima e denunciante do caso, o pênalti não aconteceu. Isso gerou prejuízo para os apostadores. Estima-se que o prejuízo aos apostadores foi de R$ 2 milhões”, disse o promotor.
“O ganho para cada jogador envolvido seria de R$ 150 mil. Seriam pagos R$ 10 mil adiantados e R$ 140 mil após o êxito. Como no jogo do Vila Nova não houve o pênalti, mas houve o pagamento do sinal (R$ 10 mil) para o jogador envolvido, o apostador passou a cobrar excessivamente o atleta pelo prejuízo causado, já que nos outros jogos houve o pênalti, e os atores envolvidos esperavam receber cada um R$ 150 mil”, completou.