Dois meses. Este é o tempo que a família de Jessica Sabrina da Silva está sem notícias da garota de 19 anos, moradora de Indaial, município catarinense localizado no Vale do Itajaí. Desde então, os dias do pai, Jaime da Silva, têm sido de busca incessante por áreas periféricas, embaixo de pontes e outros locais onde acredita que a filha possa estar.
Jessica desapareceu de casa na manhã do dia 3 de junho, um domingo, logo depois de chegar da igreja, que havia frequentado com o pai. Ela é usuária de crack e estava há 20 dias em abstinência.
O pai acreditava que desta vez ela se manteria longe, mas agora não sabe nem onde ela está. Nem pode abraçá-la no dia 15 de junho, quando ela completou 19 anos.
Buscas pela região
Jaime registrou boletim policial sobre o desaparecimento de Jessica e desde então vem percorrendo os municípios da região em busca de pistas da filha. Uma destas pistas o levou até Jaraguá do Sul, onde Jessica teria sido vista, mas nada de encontrá-la.
O rosto de Jessica, uma menina bonita, morena e de longos cabelos negros, mas que já aparenta a magreza provocada pela droga, também estampa cartazes do programa SOS Desaparecidos, da Polícia Militar catarinense, e é disseminado nas redes sociais de familiares, amigos e de Xanda Santos, voluntária destinada a divulgar casos de desaparecimento.
Sem saber mais o que fazer, o pai continua na espera. Ele diz que sempre apoiou a filha para que ela deixasse de consumir esta droga devastadora que é o crack. Nega que a filha tenha morado embaixo de pontes, como revelou uma jovem que a conheceu nesta situação.
“Quando minha mãe foi me resgatar, eu queria levar a Jessica comigo, mas ela preferiu este caminho”, disse a amiga, que hoje está grávida e vivendo feliz longe do mundo das drogas.
Jaime diz que a filha já ficou uns dias fora de casa. Mas que nunca morou embaixo de pontes, embora este seja um local bastante frequentados pelos viciados, em especial em Blumenau.
Ele já a encaminhou para tratamento médico para livrar-se do vício, mas credita a demora em conseguir uma consulta às recaídas.
“Deveria ser mais rápido, ninguém fica tanto tempo na espera, acredito que demora muito o acesso a um médico”, diz.
Segundo ele, Jessica intercala momentos de euforia com tristeza, e nestas horas chora muito e diz que não queria ser dependente.
Quem tiver informações sobre Jessica deve informar aos seguintes telefones:
- (48) 3665-4715
- (48) 99156-8264
- (47) 98910-4188
- (47) 98883-2578
Ou ainda, ligar nos telefones 190 da PM e 181 do Disque-Denúncia.
Quer receber as notícias no WhatsApp?
- Região de Jaraguá do Sul – Clique aqui
- Região de Joinville – Clique aqui
- Região de Florianópolis – Clique aqui