A rua Marina Frutuoso, no Centro, será a próxima via com velocidade padronizada em Jaraguá do Sul. O equipamento de fiscalização eletrônica que estabelece o limite em 40 km/h será substituído por uma faixa elevada e a velocidade permitida passa para 60 km/h. A obra deve acontecer em duas semanas. Dos 17 pontos de fiscalização por foto sensor no município com este limite, quatro já foram substituídos e outros 13 estão funcionando normalmente, com emissão de multas para quem passar acima dos 40 km/h no local. O setor de trânsito contabiliza cada lado da via como um ponto diferente. As primeiras ruas a passarem pela mudança foram a Jorge Czerniewicz e a José Theodoro Ribeiro. Os radares destes dois locais foram retirados na terça-feira (12).
De acordo com o diretor de Trânsito e Transportes, Irio Riegel, os equipamentos serão substituídos gradativamente nos próximos meses. Ele observa que em alguns locais, como os próximos às escolas, a implantação das faixas elevadas é necessária como uma medida de segurança para quem transita, em especial os pedestres. Em apenas dois pontos a fiscalização eletrônica deve ser retirada sem a construção da lombada.“Para padronizar todos os pontos é necessário ter o recurso disponível, é um investimento considerável”, observa Riegel. Com os custos do material, mão de obra e pintura, cada faixa elevada gera um gasto próximo aos R$ 13 mil. Os equipamentos utilizados para fiscalização são alugados e poderão ser usados em outros pontos da cidade.
MEDIDA PADRONIZA VELOCIDADE NAS RUAS CENTRAIS
O diretor de Trânsito e Transportes, Irio Riegel, salienta que não há mudanças em relação ao sentido do trânsito e que a população aceitou positivamente a troca dos equipamentos. “A lombada obriga o condutor a reduzir a velocidade do mesmo jeito que o radar, com a diferença que não ele não será penalizado por multas”, comenta Riegel. Em 2017, a média mensal de infrações registradas nos pontos de fiscalização eletrônica por 40 km/h é de 1.933. No ano passado, o número passava das 2.700 por mês. A intenção é padronizar a velocidade nas ruas centrais em 60km/h. O comerciante Alcides Manoel Gomes aprovou a alteração na rua José Theodoro Ribeiro, no bairro Ilha da Figueira. A faixa elevada foi construída em frente ao seu estabelecimento. “O pessoal respeita bastante a sinalização, considerando que não reduzir a velocidade para passar pela lombada pode resultar em danos no próprio veículo”, salienta Gomes.
A autônoma Adriana Siqueira também é favor da substituição. “Às vezes estamos distraídos, passamos em 45 km/h, por exemplo, e já somos autuados. Mesmo com a mudança, continua sendo fundamental ter cuidado no trânsito e respeitar”, atenta Adriana.
Por outro lado, a doméstica Dorilda Kosniach acredita 60 km/h seja uma velocidade alta para as vias em frente às escolas. Ela acredita que a fiscalização eletrônica é mais segura.
Procedimentos no local:
1 – Verifique quantas vítimas estão envolvidas no acidente;
2 – Sinalize o local para evitar novos acidentes. Utilize triângulos e pisca-pisca do carro ou de outros veículos;
3 – Chame o socorro especializado. Informe o local exato e a descrição das vítimas (homens, mulheres, crianças, idade, sexo, ferimentos visíveis).
Os telefones de emergência são:
193 – Bombeiros Voluntários: para fazer o resgate;
190 – Polícia Militar: para registrar a ocorrência no caso de acidentes com vítimas;
198 – Polícia Militar Rodoviária (no caso de acidentes em estradas estaduais);
191 – Polícia Rodoviária Federal (no caso de acidentes em estradas federais).
Procedimentos com a vítima:
1 – Mantenha a calma.
2 –Jamais faça a vítima saber qual a extensão real dos ferimentos;
3 – Evite contatos diretos com o sangue ou fluídos orgânicos da vítima;
4 – Evite mover a vítima. Só o faça se houver perigo de agravamento, como no caso de incêndio no veículo;
5 – Durante a remoção, procure evitar que a vítima se mexa, mantenha a posição original até chegada de socorro especializado. Mover uma pessoa acidentada é extremamente complicado e requer o uso de várias técnicas de imobilização.
Reportagem de Dyovana Koiwaski para o jornal O Correio do Povo.