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Acusado pela família da ex-companheira de desaparecer com a filha de nove meses sob o efeito de drogas, o garçom e vendedor autônomo Caio Felipe Alves Pereira Raeder, 20 anos, procurou a reportagem do OCP News nesta quinta-feira (21) para dar a sua versão da história.
Segundo ele, o fato relatado no dia 11 de março foi inventado pela sua ex-sogra. Raeder afirma que não é mais usuário de drogas e que ficou com a filha durante a tarde na casa de amigos. O pai da menina afirma que sofre preconceito por seu estilo underground.
O garçom comenta que não agrediu a ex-companheira e que não fugiu descalço com a criança. Ele destaca que a mentira contada pela ex-sogra foi para se vingar do fato de ter tirado a mãe da filha da casa da mãe. Raeder conta que o seu relacionamento nunca foi aceito pela família.
“Motivada pelo ódio, ela aproveitou a oportunidade para me prejudicar. Eu terminei com ela de manhã, combinei que iria passar o dia inteiro com a minha filha e que eu a devolveria à noite. A mãe dela apareceu lá para buscar ela e aí fizeram tudo que fizeram, chamaram a polícia”, descreve.
Raeder comenta que naquele dia tinha a guarda da filha e que nenhuma das informações repassadas para a reportagem do OCP News são verdadeiras. De acordo com o pai da criança, a menina já estava com a avó no momento em que a notícia foi veiculada no portal.
“Em torno das três e pouco, a minha mulher ligou me ameaçando. Eu falei pra ela que a menina estaria de noite em casa. Isso não foi por questão de medo ou por causa da notícia. Isso aconteceu por causa da minha palavra, que é uma só”, frisa.
Ex-companheira nega uso de drogas
A reportagem foi contatada pela ex-companheira de Raeder e ela afirmou que sofre ameaças constantes dele e da família. Ela disse que Caio Felipe não estava usando drogas naquele dia e que ele sofre de problemas psicológicos, desmentindo o relato anterior da mãe. Segundo a jovem, ele que sofreu um surto após ver que o tio estava brincando com a sua filha.
Um boletim de ocorrência foi registrado e a Justiça emitiu uma medida protetiva proibindo Caio de se aproximar da ex-companheira por seis meses e da filha por um mês. Raeder foi até a creche da filha na manhã de quinta e a Polícia Militar foi chamada, mas a mãe da criança não quis registrar a ocorrência e a PM foi embora. Raeder disse que sabia apenas da medida protetiva em favor da ex-companheira e que queria ver a filha.
“Ele ficou com ciúmes e começou a me xingar e me bater. Nisso, a avó dele chegou e disse pra eu não voltar pra casa porque a minha mãe poderia ver as marcas e dar um B.O. com a polícia. O maior medo da vida deles é ele ser preso. Todos os que moram naquela casa têm B.O., são problema mesmo. Nessa família, o sobrenome é problema”, desabafa a ex-companheira de Raeder.
A ex-companheira afirma que ficou no local por medo e que sofre ameaças da possibilidade de parentes virem de Mato Grosso para atentar contra a sua vida. A mãe dela chegou a ligar para a casa da família de Raeder e foi proibida de sair da casa. “Ele saiu surtado, descalço e sumiu com a menina”, explica.
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