Mulher morre carbonizada em incêndio em Florianópolis

Por: OCP News Jaraguá do Sul

04/01/2018 - 09:01 - Atualizada em: 04/01/2018 - 09:32

Uma mulher morreu carbonizada no incêndio que atingiu dois apartamentos na rua das Gaivotas, no bairro Ingleses, em Florianópolis, no início da tarde desta quarta-feira (3). Os apartamentos ficam sobre o mercado Gaivotas, em frente ao hotel Costa Norte. A fumaça se alastrou e chamou atenção de quem passava pela praia e pelas proximidades do local.

Segundo testemunhas, a vítima, Alessandra Romani de Lima, 46 anos, era uma das donas do prédio e estava trabalhando no mercado, quando ficou sabendo do incêndio e correu em direção aos apartamentos. O corpo foi encaminhado para o IGP (Instituto Geral de Perícias).

Aproximadamente 20 mil litros de água foram usados para controlar as chamas. Equipes dos bombeiros dos quartéis do Centro, de Canasvieiras, da Barra da Lagoa e da Trindade e duas ambulâncias foram até o local para controlar as chamas e atender possíveis vítimas.

Segundo a assessoria do Corpo de Bombeiros, as viaturas tiveram dificuldades no deslocamento por causa do excesso do fluxo de veículos e de pessoas próximas ao local. Vizinhos de prédios ao lado ajudaram no combate ao fogo com mangueiras do alto dos apartamentos.

Enquanto combatiam as chamas, os soldados do Corpo dos Bombeiros orientavam os curiosos a se afastarem do local. O fogo foi controlado por volta das 14hs, mas o serviço de rescaldo só foi concluído no final da tarde. Os bombeiros já iniciaram a coleta de materiais para investigar as causas do incêndio. O laudo pode demorar até 30 dias para ser concluído.

O edifício será liberado para os moradores e os proprietários do mercado nesta quinta-feira (4), após a conclusão dos trabalhos dos peritos na área e com o aval da Defesa Civil Municipal, que irá avaliar as condições estruturais do prédio.

Prédio irregular

Em entrevista ao jornal Notícias do Dia, o comandante do 1º BBM (Batalhão do Bombeiro Militar), tenente-coronel Helton Souza Zeferino, disse que o prédio estava irregular. “Os dois projetos que o proprietário apresentou em 2012 e 2015 foram indeferidos. Faltava tudo na edificação de aproximadamente 1,5 mil metros quadrados que inclui um minimercado no andar térreo e treze apartamentos no piso superior. A edificação não tinha alvará, Habite-se e nem o projeto aprovado”, explica Zeferino. O oficial ressaltou que na Ilha existem várias edificações em que os projetos não são aprovados, mas os proprietários constroem à revelia.

Com informações do jornal Notícias do Dia.