Hemosc estimula doação de sangue em Santa Catarina

Por: Ewaldo Willerding Neto

14/06/2018 - 17:06 - Atualizada em: 14/06/2018 - 17:46

Considerado o mês vermelho, junho é marcado por importantes ações quando se fala em doação de sangue. O Centro de Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) pretende estimular mais pessoas a doar sangue nos hemocentros do Estado.

Luís Cláudio Soares Rodrigues, 48 anos, é o maior doador de sangue do Brasil
Foto Divulgação

 

Comemorado nesta quinta-feira (14), o Dia Mundial do Doador de Sangue é uma data especial da campanha do Hemosc: “Um mês que vale por muitas vidas”.

“O sangue é um produto sem substituto, nós não conseguimos comprá-lo e dependemos exclusivamente da generosidade de um ser humano para com o outro”, explica Patrícia Carsten, gerente técnica do Hemosc.

Mais do que um ato de solidariedade, é uma forma de transformar a vida de quem precisa. Uma única doação, que retira em torno de 450 ml do seu sangue, pode salvar diversas pessoas.

O ato é 100% seguro para o doador e exige um rígido controle de qualidade do sangue recebido.

Muita gente ainda tem dúvidas e por isso acaba deixando de doar. Para aqueles que querem apenas saber como funciona, é possível ir até o Hemosc conhecer o processo, sem realizar a doação num primeiro momento.

A importância do doador recorrente

 

 

O doador recorrente é aquele que cumpre os prazos para manter a doação em dia. Mulheres podem doar a cada 90 dias, não ultrapassando três doações por ano.

Homens a cada 60 dias, não ultrapassando quatro doações ao ano.

Luís Cláudio Soares Rodrigues, 48 anos, é militar da Aeronáutica e o maior doador de sangue do Brasil. Natural do Rio de Janeiro mora em Florianópolis desde 1996 e começou a doar sangue em 1989, na cidade de Manaus, onde doou sangue 10 vezes. Este mês, completa 202 doações.

“Através de uma campanha simples na televisão, eu fiquei sabendo da necessidade que existia da recuperação de estoques e me identifiquei com aquilo. A partir daquele momento não parei mais e já se foram mais de 30 anos em termos de doação de sangue e plaquetas”, conta Rodrigues. Em 1998 um amigo apresentou a doação de plaquetas por aférese e passou a contribuir também com esse tipo de coleta.