Desde março de 2020, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou oficialmente a pandemia do novo coronavírus, o setor de cultura e entretenimento foi severamente impactado. Muitos eventos acabaram sendo adiados, outros tantos cancelados, e outros ainda, transformados virtualmente graças as tecnologias de informação.
Historicamente, e de forma geral, a área da cultura, no contexto nacional, nunca foi bem irrigada, por nunca ter sido vista e entendida como um ativo econômico social relevante. Com o advento da pandemia, o que já era naturalmente problemático, virou um drama.
Então, o momento atual nos demonstra que, se antes da pandemia a cultura, em sua diversidade, já tinha sua importância enquanto elemento de identidade e coesão social, quem dirá pós tragédia pandêmica. Inquestionavelmente, os eventos e manifestações culturais de toda ordem, devolverão ânimo às pessoas, reassegurando sentido à existência, já que a cultura nos torna únicos em relação ao mundo. Com o avanço do processo de imunização, os eventos começam a retornar com público presencial, obedecendo, necessariamente, os protocolos sanitários vigentes.
Em Jaraguá do Sul, uma consistente agenda cultural começa a retomar seu calendário presencialmente a partir de quarta-feira (22), com a vigésima sétima edição do Jaraguá em Dança.
Outras programações também já foram definidas como: a notável Feira do Livro; o Festival de Violão e o Intejs (Integração de Teatro Estudantil de Jaraguá do Sul); o acendimento das luzes natalinas em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), ao som da Orquestra Jovem da Scar, acompanhada de Papai Noel. Enfim, serão os reencontros humanos que alimentarão a esperança da breve normalidade e dias melhores.
