‘Em nome de uma estúpida liberdade as calças rasgadas são tomadas por moda”

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Por: Luiz Carlos Prates

21/05/2019 - 07:05 - Atualizada em: 21/05/2019 - 07:47

Para tudo na vida existe uma Lei Natural. Sobre a Lei Natural falei aqui dia destes. É a lei que nos chega por “instinto”, por uma inerente intuição, saber sobre o que é certo e errado. Sabemos dessa lei natural ainda que tenhamos nascido no meio do mato, sem pai nem mãe, sem nenhuma educação. Não importa, sabemos sim sobre o que não nos é correto fazer.

Volto a este assunto porque dia destes uma advogada foi barrada na entrada de um Tribunal de Justiça, aqui no Brasil. A razão? Vestida de modo inadequado para os padrões do Tribunal. Houve um bafafá de parte de muita gente, mas… O Tribunal fez valer uma “lei” que não é necessária ser gritada nas esquinas: a lei do decoro, do saber a pessoa, por intuição ou ditames da lei natural, que em certos lugares o correto, o indicado, é a roupa discreta, a roupa que não chame mais a atenção dos outros do que os valores e ideias da pessoa.

Já contei aqui de um conhecido meu que foi ao casamento de um amigo dele vestindo uma camiseta de futebol. Chegou atrasado à cerimônia e ficou de pé, lá atrás, vestindo a tal camiseta. – “Ah, mas é meu amigo, vai me entender, eu andava na rua com a minha mulher, não deu tempo de passar em casa e trocar de roupa”… Isso e mais aquilo. Conversa mole. Foi desconsideração ou falta de educação mesmo.

Vale a mesma observação aos que costumam dizer-se sinceros, daqueles tipos nojentos que gritam – “Ah, eu digo o que penso…!. Quem diz o que pensa, cedo ou tarde, vai ouvir causticamente o que não quer… É parte da Lei Natural, semear e colher.

Volto às roupas, questão que está efervescente na ordem do dia. As pessoas, em nome de uma estúpida liberdade, estão se atirando no vestir. Calças rasgadas são tomadas por moda, vale dizer, “compradas” rasgadas. O curioso é que os bem pobres não gostam nem admitem andar com roupas rasgadas. Os metidos à coisa nenhum, andam rasgados.

Terminando esta conversa enjoada, não tem cabimento uma “doutora” tentar entrar num recinto “historicamente” recatado, um tribunal, com roupas que fujam ao convencional e prévio acerto. Barrar sim. Afinal, não é de hoje que a “lei” educa, ainda que eduque aos beliscões… É a Lei Natural.

Roupas

Curioso, os advogados não reclamam que precisam andar de terno e gravata nos Tribunais. É uma convenção que mantém o decoro exigido num ambiente especial. A roupa não confere dignidade a ninguém, mas… A roupa, bem cuidada e por igual para todos, forma um ambiente de disciplinas. É do que mais precisamos, e muito, no Brasil. Sem machismo, as mulheres precisam seguir os ritos. A maioria segue.

Cuidado

Muita gente anda com a corda no pescoço, desemprego, dificuldades, essas coisas, e… Muitas dessas pessoas pensam em iniciar um negócio próprio. É passo perigoso, a exigir todos os cuidados e conhecimentos sobre o negócio, mercado, concorrência, legislação, capital para todas as situações, etc. Começar um negócio é fácil, mantê-lo, fazê-lo crescer, vencer é para bem poucos. Cuidado.

 

Falta Dizer

À medida que aumenta a população mundial (ou explode?) é preciso mais e mais leis duras e incondicionalmente aplicadas, sem “bondades” ou “socialismos” tortos. Cada vez mais há abusos de todo tipo, do colarinho engomado ao ordinário mais descarado. Certeza da impunidade ou da pena “graciosa”. Precisamos da revolução dos costumes na aplicação da lei ou que o povo “assuma”… Já se faz tarde.