Duas mulheres que furtavam em lojas da região são presas

Por: OCP News Jaraguá do Sul

27/01/2018 - 22:01 - Atualizada em: 28/01/2018 - 10:02

A Polícia Civil de Joinville prendeu nesta semana duas mulheres suspeitas de praticar furtos em estabelecimentos comerciais da região.

Uma delas, Juliana Suelen Gonçalves Gonzaga, de 29 anos, estava com um mandado de prisão preventiva em aberto pelos crimes de furto qualificado e de receptação. Segundo a Polícia Civil, a prisão dela ocorreu às 6h30 de sexta-feira (26), em Joinville, por meio de duas equipes compostas por quatro delegados e três agentes. Na casa de Juliana, foi encontrado um televisor de 49 polegadas, objeto de receptação, além de outros materiais de reforma.

Objetos encontrados na casa de Juliana | Foto Polícia Civil/Divulgação

Conforme a Polícia Civil de Joinville, Juliana é suspeita de praticar furtos no Cooper, em janeiro de 2016; nas Lojas Havan de Jaraguá do Sul, em março de 2016; na Cassol do Shopping Garten, em dezembro de 2017; e nas Lojas Havan e Cassol, do Shopping Garten, em janeiro de 2018.

Já a comparsa, Talita Rosangela Padilha, de 23 anos, foi presa na última quarta-feira (24), segundo a Polícia Civil de Joinville. Ela tem 58 boletins de ocorrência, sendo em sua imensa maioria relacionados a crimes de furto. Ela foi flagrada furtando no supermercado César, em Joinville, no dia 17 de janeiro; em um supermercado em Navegantes, no dia 2 de fevereiro de 2017; nas Lojas Havan de Jaraguá do Sul em março de 2016 (neste caso, os seguranças já tinham visto as investigadas furtando anteriormente), além de duas vezes no shopping Garten, junto com Juliana.

No dia de sua prisão, Talita foi flagrada, juntamente com Juliana, subtraindo três televisores da Loja Cassol e mais alguns objetos, como jogos de cama, banheira de bebê, da Loja Havan. Nesta oportunidade, Juliana fugiu do local.

No entanto, os policiais descobriram que um veículo Peugeot 307, de propriedade de Juliana, estaria sendo utilizado para depositar os objetos dos furtos. Ao averiguá-lo, o delegado Eduardo Defaveri encontrou uma fatura de energia elétrica em nome da investigada, possibilitando-se, assim, a representação da prisão preventiva, bem como a concessão do mandado de busca e apreensão em desfavor de Juliana.

As duas mulheres já eram conhecidas das lojas devido à existência de imagens captadas pelo circuito interno de um shopping no mês de dezembro de 2017.  Segundo o delegado, não é possível informar em quantos estabelecimentos a dupla praticou furtos. “Sabe-se, no entanto, que esse seria o modo de vida que as investigadas levaram durante os últimos anos. Além disso, soube-se que Juliana seria dona de uma mercearia no bairro em que residia. Por meio desse comércio, a suspeita realizava a venda dos bens subtraídos, normalmente cobrando a metade do preço do valor do produto”, disse Defaveri.