Blogueira denuncia que foi estuprada em beach club de Florianópolis

Mariana publicou uma foto de uma calcinha com manchas de sangue ao lado de uma solicitação de exame pericial | Foto Reprodução/Redes Sociais

Por: Ewaldo Willerding Neto

22/05/2019 - 11:05 - Atualizada em: 22/05/2019 - 11:11

A blogueira de moda Mariana Ferrer, 22 anos, usou as redes sociais para denunciar que foi vítima de estupro em um beach club de Florianópolis no final do ano passado. Na segunda-feira (20), ela publicou uma foto de uma calcinha com manchas de sangue ao lado de uma solicitação de exame pericial e postou detalhes sobre o fato.

Mariana contou que estava no Café de la Musique, uma das casas mais movimentadas no Norte da Ilha, e que teria sido dopada e violentada por um desconhecido. Ela relata que foi levada para um local reservado chamado de “matadouro” e que “só pessoas com muito dinheiro teriam acesso”. Nesta segunda-feira, quando expôs o fato, Mariana disse: “A minha virgindade foi roubada”.

Mariana diz que foi dopada, violentada e acusa polícia de demorar nas investigações | Foto Reprodução/Instagram

A blogueira registrou Boletim de Ocorrência, mas acusou a polícia de não se esforçar para elucidar o caso. “Depois que descobriram quem é o estuprador e o local do crime o tratamento comigo mudou”, disparou Ferrer. “É como se cada um tivesse sido corrompido e quisessem enrolar o inquérito para ver se desistimos de buscar Justiça”, completou.

A diretora da Polícia da Grande Florianópolis, Eliane Chaves; o delegado titular da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso, (Dpcami), Paulo de Deus; e a delegada que cuida do inquérito, Caroline Pedreira, refutam as acusações da vítima e explicam que o inquérito aberto em 16 de dezembro de 2018 ainda não foi concluído por conta do atraso de um laudos periciais. “As investigações podem demorar um pouco mais, tanto é assim que a Justiça nos deu 90 dias para a conclusão”, argumentou Eliane.

Blogueira usou redes sociais para pedir ajuda | Foto Reprodução/Instagram

Os policiais admitem que já há um suspeito, que mora em outro estado. Segundo eles, o advogado do suspeito já entrou em contato com a polícia, mas ainda não foi ouvido.

O advogado do Café de la Musique, João Schwinden de Souza, disse que a casa está apoiando as investigações e que os proprietários só souberam do ocorrido quando foram procurados pela polícia.

 

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