Com informações do jornal A Gazeta.
O jornal A Gazeta divulgou o trabalho de investigação sobre a morte do prefeito eleito de Piên, Loir Dreveck, feito pelo Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) da Polícia Civil do Paraná. Segundo a investigação, o ex-prefeito Gilberto Dranka (PSD) e o presidente da Câmara de Vereadores, Leonides Maahs (PR), foram os mandantes do homicídio.
Segundo a investigação do Cope, outras duas pessoas fizeram parte do plano de assassinato. O mecânico Orvandir Arias Pedrini, conhecido como Gaúcho, fez a contratação do pistoleiro, identificado como Amilton Padilha. Ele foi o homem que atirou em Loir. Diferente dos demais envolvidos no caso, detidos nesta semana, Amilton já estava preso em Balneário Camboriú por roubo. O crime foi cometido dias depois do assassinato de Loir.
O que cada um ganha a morte do prefeito eleito?
Segundo o jornal A Gazeta, sem Loir no comando, Gilberto Dranka receberia cargos comissionados na Prefeitura. Leonides Maahs teria o mesmo benefício. Além disso, na condição de presidente da Câmara, Maahs seria o primeiro na linha sucessória para assumir o município, em caso de afastamento ou viagem do vice-prefeito Livino Tureck (PMDB).
Já Orvandir Arias Pedrini teria recebido a promessa que na nova gestão ele seria agraciado com diversos contratos de prestação de serviço com sua oficina sem licitação. Já Amilton Padilha, o atirador, recebeu R$ 10 mil e um Volkswagen Gol.