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Após a grande repercussão de um caso de tentativa de estupro nas redes sociais, alguns motoristas que prestam serviço para o aplicativo da Uber procuraram o jornal O Correio do Povo, no fim da tarde desta quarta-feira (8), para buscar mais informações sobre o crime.
Ao serem informados de que a vítima não deu muitos elementos para que a PM realizasse buscas ao suspeito, se comprometeram com a qualidade do serviço prestado na cidade.
De acordo com o motorista Marcos Paulo Fiorin, as pessoas tendem a generalizar os acontecimentos, o que pode acarretar na má interpretação do trabalho dos motoristas do aplicativo na cidade. “Nós somos os primeiros a querer que esse caso seja solucionado.
Eu fui na Delegacia da Mulher para verificar a investigação e ninguém fez registro do BO. Nós queremos que isso seja melhor explicado para que não haja nenhum tipo de equívoco e não atinja toda uma classe, na sua maioria pessoas honestas”, afirma.
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Fiorin destaca que o cadastro feito pela Uber é muito rigoroso, inclusive com a verificação de antecedentes criminais dos futuros motoristas. “Nós queremos dizer para a população confiar nos motoristas, que são idôneos. Nós temos grupos em que estão quase todos os motoristas. Estamos à disposição da população e da polícia para saber realmente quem foi e ajudar nas investigações”, finaliza.
Uma prostituta de 22 anos diz ter sido vítima de tentativa de estupro e roubo em Jaraguá do Sul. Conforme registro da Polícia Militar, a ocorrência foi registrada no fim da madrugada de quarta-feira, às 5h26.
Depois de chamada na Central Regional de Emergências, os PMs entraram em contato com a vítima, que relatou que o suposto abuso sexual foi cometido por um motorista que presta serviço para o aplicativo da Uber.
A mulher estava em um posto de combustíveis e disse aos PMs que, após sair da boate em que trabalha, no bairro Chico de Paulo, foi até o estabelecimento com uma colega. Depois de fazer um lanche, ela pediu para um desconhecido chamar uma corrida no aplicativo.
Após deixar a colega em casa, o motorista de aplicativo, segundo a vítima, pegou uma rua de estrada de chão e sem iluminação. Lá, tentou atos libidinosos com a mulher e tentou tirar sua calça, mas ela conseguiu se desvencilhar e evitar o estupro.
O homem ainda pegou o dinheiro que ela tinha na calça, cerca de R$ 250, e foi embora. A vítima retornou para o posto de combustíveis de onde havia saído anteriormente e pediu para um amigo que a levasse para casa. Quando chegou em casa, na rua João Planincheck, no bairro Nova Brasília, ela chamou a Polícia Militar.
Ela relatou os crimes aos policiais militares, mas não soube precisar a placa do veículo e as características do motorista. Relatou apenas que o veículo tinha a cor prata. Um boletim de ocorrência foi feito pelos policiais e o caso deve ser encaminhado para a Polícia Civil.
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