Tratamento fisioterápico ameniza dores em jovem com “coluna idosa”

Por: OCP News Jaraguá do Sul

12/12/2018 - 06:12 - Atualizada em: 28/03/2019 - 13:32

Depois de cerca de uma década sofrendo de dores musculares intensas e constantes, que ela tentava driblar tomando relaxantes musculares e com massagens, a consultora de viagens Kamila Cunha, 28 anos, resolveu finalmente procurar um médico e um tratamento adequado para sua doença.

Cinco meses depois de ter optado por tratamento fisioterápico, ela está feliz com os resultados. Depois de uma ressonância magnética – exame de diagnóstico por imagem que permite a detecção de eventuais tumores e lesões internas – ela ficou surpresa ao ficar sabendo que tão jovem e tentando viver uma vida tão saudável e praticando exercícios físicos regulares, na realidade ela tinha uma coluna bem idosa.

“Quando resolvi procurar um médico, fiz a ressonância e foi constatada atrofia parcial da musculatura, espondilose lombar com discopatia degenerativa, desidratação dos discos e duas hérnias protusas, uma mais antiga e outra mais nova”, conta ela. Kamila foi orientada pelo médico a tomar determinados medicamentos e restringir alguns exercícios.

Por conta, ela resolveu que não queria apenas tratar os sintomas, mas a causa, e por isso resolveu tentar um tratamento com fisioterapia. “Eu queria tratar a causa e não apenas os sintomas. Optei pelo doutor Bruno (fisioterapeuta Bruno Francisconi, da Clínica Smart Fisio, de Jaraguá do Sul), pois a Smart Fisio é especializada em coluna e tive a indicação de uma amiga.”

Depois da avaliação inicial, já na semana seguinte Kamila começou tratamento com tração, mesa flexora, exercícios de estabilização e manobras de osteopatia.

Os resultados já começaram a aparecer. “Depois de cinco meses, refiz a ressonância e tive melhora significativa. Tem dias que não sinto dor, e dias que sinto, mas já melhorou muito”, pondera.

Kamila não sabe exatamente o motivo das dores terem aparecido, mas acredita que a execução de alguns exercícios de forma errada na academia (porque não seguiu os conselhos profissionais) pode ter colaborado.

Ela conta que sempre gostou de atividades físicas e começou a exercitar-se em uma academia ainda muito nova, quando tinha em torno de 14 anos.

“Sabe como é adolescente, né? Acha que sabe fazer tudo, que entende tudo, e acabava não pedindo ajuda para os instrutores da academia, às vezes por vergonha, por achar que sabia, e nisso acabava executando os exercícios de forma errada e com a carga errada… Depois da musculação passei por outras modalidades, como jump, dança, kick boxing, kangoojump e funcional. Me encaixo em todas as situações da causa. Já caí um tombo de costas em uma escada, trabalho muito tempo sentada, levantando peso de forma incorreta”, observa.

Kamila revela que entre os meses de abril e maio deste ano, as dores pioraram muito. Ela já não estava dormindo direito, não achava nenhuma posição deitada que não causasse dor, já não estava conseguindo fazer os exercícios do funcional, as dores irradiavam para o glúteo e para a parte da frente do quadril.

O médico receitou remédios e pediu para que ela não fizesse mais alguns exercícios. Foi aí que, por conta, ela resolveu iniciar o tratamento com fisioterapia, e está muito feliz com os resultados.

As palavras de Kamila deixam o fisioterapeuta orgulhoso e com a certeza de que está no caminho certo.