O ciclone extratropical já foi embora, mas algumas residências em Criciúma e região ainda registram a falta de energia.
Segundo o chefe da Divisão Técnica da Celesc Sul, Zulnei Casagrande, as esquipes estão mobilizadas para atender a altíssima demanda, em várias regiões do estado, e por ordem de gravidade, incluindo quando atinge o setor da saúde, e a normalidade deve retornar no fim de semana.
“Pela manhã, em Criciúma, uma das regiões mais afetadas foi a central, com registro de grande impacto ainda nos bairros Jardim Angélica, Cidade Mineira Nova e Cruzeiro do Sul. Foram mais de 1,5 mil ocorrências pela manhã, com quatro mil unidades consumidoras afetadas, e nas regiões, da AMREC e AMESC, 16 mil unidades consumidoras afetadas”, explicou.
Houve registro de queda de energia na Penitenciária Sul.
Conforme Casagrande, o objetivo é restabelecer o trabalho o mais rápido possível.
“Estamos correndo atrás da máquina, mas está difícil. Quando consertamos um lado, já começa outro. O estrago em todo o estado foi muito grande e o trabalho deve perdurar sexta, sábado e domingo. Pedimos que as pessoas tenham paciência e que não manuseiem nenhum cabo, que não façam nenhum procedimento por conta própria para não acontecer algo mais grave do que a própria falta de energia”, orientou.
No estado
Há mais de 30 horas, a Celesc vem trabalhando incessantemente para atender as ocorrências decorrentes do ciclone que deixou um rastro de destruição em praticamente todas as regiões de Santa Catarina.
Ventos que ultrapassaram 100km/h provocaram danos muito significativos no sistema elétrico do estado.
Foi a situação mais grave registrada pela companhia em toda a sua história.
Depois da passagem do ciclone, na noite de terça-feira, 1,5 milhão de unidades consumidoras (UCs) ficaram sem energia na região de concessão da empresa.
Às 18h desta quarta-feira, aproximadamente 1 milhão de UCs já estavam com a energia restabelecida, graças ao trabalho incansável das 300 equipes, com cerca de 1,3 mil profissionais envolvidos.
Fibra ótica da Oi
Outra consequência do ciclone foi o rompimento do cabo de fibra ótica da Oi, que atingiu o sistema de telecomunicação da empresa e de outras distribuidoras que atendem o Sul do país.
Atualmente, o Call Center para emergências da Celesc – 0800 48 0196 – está funcionando, mas devido à alta demanda pode haver atraso no atendimento ou na identificação dos locais com defeito na rede de distribuição.
Os consumidores também podem se comunicar com a empresa por meio do site e do aplicativo.
A Celesc continua orientando a população a ficar em casa e não se aproximar de locais próximos da rede elétrica para evitar acidentes.
Receba as notícias do OCP no seu aplicativo de mensagens favorito:
Telegram Jaraguá do Sul