Por Verônica Lemus | Fotos Divulgação
A Diretoria de Turismo da Prefeitura de Jaraguá do Sul espera concluir no próximo mês os levantamentos que devem nortear diretrizes para a criação de um parque no Morro das Antenas, um dos três picos do Morro Boa Vista. Três equipes conduzem estudos sobre a situação fundiária, das antenas e também da infraestrutura física e turística do local.
Para a transformação do morro em parque, informa o diretor de Turismo, Marcelo Nasato, o setor realizou análises e identificou a necessidade de regularização da área, tanto em relação à questão fundiária como da estrutura existente no local. Um levantamento topográfico feito pela diretoria identificou a existência de imóveis privados, tanto na área pertencente à Jaraguá do Sul quanto na de Massaranduba, com quem faz limite.
Uma das etapas agora será a confrontação dos dados levantados com as matrículas dos imóveis, para identificação dos terrenos e seus proprietários. A partir disso, o setor jurídico deve levantar as alternativas para a utilização do espaço para a criação do parque. “Por exemplo, ver se é possível fazer uma permuta ou doação de terreno. Vamos identificar o que é legal, o que dá para ser feito e o que não dá”, explica o diretor.
Instalação de uma única antena é alternativa para melhorar a paisagem
Nasato informa que o setor está agendando conversas com representantes da Embratel e da DJ Comunicações, empresas proprietárias das duas maiores antenas instaladas no local. Uma das ideias, adianta o diretor, é de construir uma única grande antena, para organizar a estrutura e deixar local mais bonito, além de também criar um marco turístico no município. “Tem antenas já sem uso e outras que vão ficar sem uso pela chegada do sinal digital”, destacou o diretor.
Outra frente de trabalho está levantando com os demais setores envolvidos – como da Igreja Chiesetta Alpina e entidades de voo livre – as possibilidades de integrar turisticamente a igreja e a rampa existente no morro, assim como vem apurando as condições de acesso ao pico, a capacidade de visitantes, entre outros aspectos.
“Estamos vendo questão da segurança, ainda tem trechos do acesso que é preciso asfaltar, também subimos até lá de ônibus para ver até onde consegue subir para quem sabe criar uma linha de ônibus que leve até o morro”, comenta Nasato. A equipe também analisa a possibilidade e locais para construção de estacionamento e de mirante.
O diretor reforça que o projeto está em fase embrionária e estima ao menos um ano para a resolução das questões fundiárias, etapa que considera mais demorada. “A gente espera entregar (o parque) antes de terminar o atual mandato”, estima o diretor.
