RESUMO DA NOTÍCIA
- Setor privado deve explorar potencial turístico do Morro Boa Vista com modelo de concessão
- A ideia é que sejam implantadas novidades como uma linha de ônibus, um mirante e outros diferenciais no local
- População poderá votar na proposta que achar mais interessante para a iniciativa
Até o início do segundo semestre, a comunidade já deve estar avaliando e escolhendo o modelo de concessão do Morro Boa Vista, garante o diretor executivo do Cigamvali (Consórcio Intermunicipal de Gestão Pública do Vale do Itapocu), Fenísio Pires Junior.
Em reunião realizada nesta semana foram discutidos os principais objetivos para o local, que é ponto turístico de Jaraguá do Sul e região e sofre com os picos de visitação, sem uma estrutura que comporte a busca dos turistas.
O principal objetivo da medida é restringir e controlar o acesso ao local, visando a segurança da comunidade e a própria segurança dos turistas. “É uma via de seis metros na qual deveriam passar apenas 150 carros por dia. Há dias que mais de mil fazem o trajeto e dividem espaço com pedestres, ciclistas, é muito perigoso”, ressalta Fenísio.
O PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) foi aberto ainda em 2018, mas não houve apresentação de projeto, por isso, ele foi reaberto no último dia 26 e receberá inscrições até o dia 15 de abril.
Os interessados têm até dia 15 para realizar a inscrição e até julho para apresentar o projeto.
Fenísio Junior explica que neste primeiro momento se inscrevem todas as pessoas e empresas interessadas em sugerir um projeto de concessão para o Boa Vista.
Caso não haja interessados, a Amvali irá elaborar o projeto que será avaliado pela comunidade. “Podemos dizer que até o início do segundo semestre estaremos escolhendo esse modelo e colocando para discussão da comunidade”, garante.
Caso haja inscrição até o dia 15 de abril, o interessado terá até 20 de julho para apresentar o projeto, que ficará, posteriormente, durante 30 dias em consulta pública nos sites das prefeituras envolvidas – Jaraguá do Sul, Guaramirim e Massaranduba –, da Amvali e do Cigamvali. Depois disso, será realizada a audiência pública e aberto o edital de concessão.
O diretor executivo da Amvali afirma que atualmente os investidores não apontam o Morro Boa Vista como um ponto turístico pronto para receber investimentos de porte. “O Boa Vista tem picos de visitação, mas tem períodos de pouco ou nenhum movimento e isso para os investidores ainda não é rentável”, salienta.
A ideia, ressalta, é receber projetos que possam ordenar o turismo na região, podendo abranger a área como um todo ou parcialmente.
Pontos que devem ser contemplados nos projetos
Estacionamento
A criação de um regramento para estacionamento, exploração de algum imóvel disponível para manter esse local (cobranças, segurança, etc).
Cancela
A implantação de uma cancela na subida da comunidade para fazer o controle viário de acesso de veículos (câmeras e vigilantes).
Ônibus
A possibilidade de implantação de um serviço rodoviário para levar o turista ao monumento da Chiesetta e também até a rampa de voo livre (Jeep, micro ônibus, vans, etc).
Bosque
A criação de um bosque em torno da cachoeira do Boa Vista.
Feira
Fomento da Feira que acontece próximo à Igreja São Benedito.
Chiesetta
Visitação da Chiesetta Alpina.
Mirante
Construção de um mirante no topo do morro com possibilidade de implantação de serviços de bar e cozinha
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