Manutenção do Morro da Santa gera debate em Guaramirim

Foto: Divulgação/Prefeitura de Guaramirim

Por: Elissandro Sutil

19/09/2018 - 07:09 - Atualizada em: 19/09/2018 - 08:36

Um dos pontos turísticos do município de Guaramirim, o Morro da Santa não só é procurado para turismo religioso, como por quem aprecia a natureza e quer uma vista privilegiada da cidade. No entanto, os pedidos de manutenção e estruturação do local são reivindicações antigas.

Recentemente, o vereador Gerson Peixer (PSDB) solicitou apoio da Administração Municipal para realizar a manutenção da capela do Morro da Santa.

Sua justificativa é de que tanto a ação do tempo quanto os atos de vandalismo acabam deteriorando o local. Na opinião do parlamentar, é preciso unir forças para que o ponto turístico se mantenha atrativo.

“Pedi apoio à Prefeitura para que, junto com a Mitra, seja possível manter a capela em bom estado. Seria uma parceria para viabilizar a manutenção, pois há partes deterioradas, enferrujadas e, se não tomarmos uma atitude, vai acabar”, ressalta Peixer.

Para o vereador, também há necessidade de fiscalização naquela área, para evitar a ação de vândalos. “Eles reformam e limpam, mas se não tem guarda, muitos não respeitam”, diz.

Antiga reivindicação

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Turismo de Guaramirim, Rodrigo da Silva, a reivindicação de melhorias da escadaria, capela e espaço adjacente é bem antiga.

Ele ressalta que durante um período, por se tratar de espaço turístico, a Prefeitura manteve alguém para limpar a escadaria. Mas, devido à redução de orçamento, isso não acontece mais.

“O Contur [Conselho de Turismo] já fez um GT [grupo de trabalho] para estudar as possibilidades de investimento no Morro da Santa. No entanto, não se tem a demarcação exata das terras que pertencem à Mitra. Isso depende de um levantamento que aponte qual é essa área, que está a cargo da Igreja”, explica o secretário.

Da Silva ressalta que, quando houver uma estrutura básica de receptividade ao turista no local, o máximo que a Prefeitura poderá fazer é a divulgação do espaço, “já que estamos falando de um equipamento turístico privado”.

Processo de reconhecimento

Conforme informações obtidas junto à Paróquia Senhor Bom Jesus, foi iniciado um processo de reconhecimento da área, para demarcação. Porém, existem terrenos ainda não legalizados e “este é um processo extenso e demorado, onde a documentação vem sendo resgatada”.

No momento, não há previsão de obra de melhoria no local e, segundo as informações, como este é aberto à comunidade, às vezes acaba sendo alvo de vandalismo. Voluntários organizam a capela periodicamente.

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