Por Gabriel Júnior | Foto Arquivo OCP
A vida promissora do jaraguaense Lucas Hioan da Costa, 18 anos, mudou completamente no dia 23 de janeiro de 2017. Vítima de um acidente grave no bairro Vila Nova, em Jaraguá do Sul, ele ficou cinco meses internado no Hospital São José e luta para se recuperar das sequelas, que incluem perda da fala e alimentação por sonda gástrica e necessidade de cuidados em tempo integral pela família.
Lucas era um menino determinado e estudioso. Se formou no ensino médio no fim do ano passado na Escola de Educação Básica Holando Marcelino Gonçalves (Homago), no bairro Ilha da Figueira. Ele também frequentava o CentroWeg e a formatura aconteceria dois dias depois do acidente.
Naquele dia, o colega Wesley Castro o levava para o primeiro dia de auto escola. Os dois, ambos de 18 anos, estavam em uma motoneta Honda Biz e foram arremessados após colisão com um carro, às 18h21, na rua Guilherme Cristiano Wackerhagen.
Wesley ficou uma semana internado no hospital. Já Lucas, ficou mais de cinco meses internado, sendo duas semanas na UTI. Ele sofreu traumatismo craniano gravíssimo e teve perda de parte do calcanhar. Após cinco cirurgias na cabeça e enxerto no calcanhar, recebeu alta hospitalar no último dia 29 de junho e atualmente está acamado em casa.
A mãe, Maria Elizete Albano, trabalha na WEG e disse que precisará deixar o trabalho para ajudar integralmente nos cuidados com o filho, que não fala e também não pode andar. O padastro, Fidercino Lange Junior, e o pai, Antônio da Costa, ajudam a cuidar dele. Mas na maior parte do tempo, recebe o auxílio da mãe.
Lucas mora com a mãe, o padastro e dois irmãos, Rafael e Alexandra, em uma casa na rua Alexandre Koeler, nº 112, no bairro Ilha da Figueira. Todos trabalham. O padrasto de Lucas é funcionário de uma fábrica de elásticos em Schroeder. A irmã trabalha na WEG e o irmão começará na mesma empresa esta semana, mas as despesas são altas para a renda familiar.
Vizinhos já colaboraram com doações, mas a situação ainda continua difícil para a família. Lucas se alimenta por meio de uma sonda gástrica auxiliado pela mãe. “Hoje ele tem alimentação à base de leite, que conseguimos com a prefeitura, mas o suplemento e a fibra ele não recebe. Cada lata custa R$ 140, e o Lucas precisa de três de cada uma por mês”, disse a mãe.
Em relação às dificuldades enfrentadas pela família, a mãe do garoto disse que não sabe mais o que fazer, pois terá que sair do trabalho. “São tantas coisas, mas o mais difícil é ver meu filho sofrer e não poder reclamar”, conta.
Maria Elizete contou que tudo ficará mais difícil quando ela deixar o trabalho. Por isso pede ajuda das pessoas que se solidarizam com a situação da família. Ela está precisando de fraldas, óleo (para evitar feridas), produtos de higiene pessoal, suplementos e medicamentos.
As doações podem ser levadas ao seguinte endereço: rua Alexandre Koeler, 112, no bairro Ilha da Figueira, em Jaraguá do Sul. Mais informações pelo telefone (47) 99176-4234 (com Maria).