Jaraguá do Sul deve ampliar ações de fiscalização para controlar a proliferação do Aedes aegypti a partir dos próximos dias.
Além do trabalho realizado pelos agentes de endemias do Programa de Controle da Dengue, da Secretaria de Saúde, agora os dez fiscais de posturas, da Secretaria de Urbanismo, vão intensificar a fiscalização de ambientes que propiciam o acúmulo de água limpa.
Nos locais em que há possibilidade de proliferação do mosquito, o prazo para realizar a limpeza do espaço será reduzido.
Os fiscais de posturas e os fiscais da Vigilância Sanitária podem multar estabelecimentos ou propriedades que descumprem a lei estadual nº 15.243/2010, que obriga os proprietários ou locatários de imóveis a adotar medidas preventivas contra criadouros de Aedes aegypti.
A multa por descumprimento pode chegar a R$ 1 mil, explica a agente de endemias Michelli Pinheiro. “Para evitar os criadouros deve-se verificar todos os tipos de material onde a água pode se acumular, mesmo que em pouca quantidade, como vasos de plantas, copos, casca de ovo, garrafa e tampinha de garrafa”, detalha.
Até o último dia 28 de março, o município registrou 26 focos do mosquito transmissor de dengue, chikungunya, zika e febre amarela. O maior número de ocorrências foi no bairro Vila Baependi: oito. Por essa concentração, a situação é considerada como uma infestação.
O chefe do setor de Fiscalização de Posturas, Ingomar Ricardo Zipperer Neto, destaca a necessidade de apertar a fiscalização em um momento de preocupação da população.
“Temos milhares de terrenos baldios em Jaraguá do Sul e as denúncias acontecem todos os dias. Vamos intensificar as ações de prevenção relacionadas principalmente a materiais que podem acumular água”, garantiu Zipperer.
Com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jaraguá do Sul.
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