As Prefeituras da microrregião vêm adotando uma série de medidas para driblar a crise financeira que se instalou em todo o setor público, atingindo Estados e Municípios. Ao assumir a gestão, no início do ano, os prefeitos se comprometeram em reduzir gastos e buscar soluções para reequilibrar as contas, fazendo uma administração mais enxuta e atenta à realidade local.
Nestes primeiros seis meses de gestão, os prefeitos de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Corupá, Schroeder e Massaranduba optaram por manter as atividades básicas e reduzir as despesas, especialmente em relação aos gastos com pessoal. Arrumar a casa e aumentar a arrecadação, diante do panorama atual, não tem sido tarefa fácil e alguns ajustes geraram polêmica, como o pacote de cortes em Jaraguá do Sul. Nas obras, as Prefeituras estão priorizando as que já contavam com recursos.
O fato é que, agora, diante uma crise política que continua abalando o país – e que não tem data para acabar – e das incertezas que ela gera, o repasse de verbas federais também é contido. Assim, muitas iniciativas de extrema importância se arrastam. No país onde a corrupção se alastrou para todas as esferas da gestão pública, são os municípios que andam na corda bamba, fazendo malabarismos com um orçamento cada vez mais apertado.
De acordo com um levantamento da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) a saúde é o setor mais afetado pelos atrasos de repasses dos governos estadual e federal às cidades de Santa Catarina. Agora, o que se espera destas e das futuras gestões é critério na aplicação dos recursos e que a população, como sempre, não seja a única a sangrar.
