Há quem diga que o sonho de todo garoto é ser jogador de futebol. A generalização até é válida para o “país do futebol” e, realmente, há milhares que se espelham e querem ser os novos Ronaldinho, Romário, Neymar… mas, esse não era, nem de longe, o sonho do pequeno Eduardo.
Hoje com 17 anos, Eduardo Augusto Pereira Fischer foi uma criança que ao invés de sonhar com estádios lotados, sonhava com estetoscópios e hospitais. E o sonho está prestes a se tornar realidade graças ao esforço de muitos anos.
Eduardo recebeu, recentemente, duas notícias que selaram com chave de ouro o processo de educação básica: foi aprovado nos vestibulares da UFSC (Universdade Federal de Santa Catarina) e da UFPR (Universidade Federal do Paraná) para o disputado curso de Medicina.
Não bastasse a aprovação em duas das melhores universidades do país, Eduardo ainda teve um excelente desempenho na classificação, alcançando o 4º lugar geral na universidade catarinense e o 2º lugar geral na universidade paranaense.
Resultado que surpreendeu até mesmo a ele, que tanto se dedicou para conseguir comemorar este momento.
“Foi muito legal, eu tinha uma noção da minha nota, mas eu não esperava que fosse uma colocação tão boa assim. Fiquei surpreso e feliz porque foi o resultado do trabalho que a escola e eu fizemos”, diz.
Eduardo estudou, desde a educação infantil, no Colégio Bom Jesus Divina Providência e conta que o processo de preparação para o vestibular começou muito antes do famoso “terceirão”.
A rotina do estudante não contou com professores particulares em casa ou cursinho pré-vestibular, mas teve muita dedicação, foco e uma tática: fazer provas.
Rotina focada nos estudos
Eduardo conta que desde criança sabia que queria a medicina para o seu futuro e que antes mesmo de entrar no ensino médio sabia que teria que estudar e muito para conseguir alcançar o sonho. “O ensino médio foi a etapa mais crucial para fechar essa etapa com chave de ouro”, analisa.
Ele explica que se dedicou aos estudos em casa e, principalmente, incluiu provas no seu cronograma de estudos. Muitas provas.
“Não foi fácil, mas estudando bastante consegui chegar ao meu objetivo. Fiz provas anteriores, desde o primeiro ano comecei a fazer vestibular como treineiro, participar de Olimpíadas do conhecimento. Tudo isso foi fundamental”, ressalta.
O horário de estudo em casa foi essencial, e a “tática” utilizada foi bastante simples. “Eu tinha aula quase todos os dias durante a tarde, e no tempo vago, estudava em casa. Nos intervalos das aulas e em casa procurava revisar o que tinha estudado durante o dia e colocar em dia o que estava atrasado”, diz.
Além de UFSC e UFPR, Eduardo também prestou vestibular para o a PUC-PR e Acafe e garante àqueles que começam a se preparar para os próximos vestibulares que dedicação é fundamental.
“Eu diria para começar a estudar pesado de preferência desde o primeiro ano do ensino médio e, se puder, participar de Olimpíadas do Conhecimento e fazer vestibulares como treineiro para dominar a prova. Além disso, fazer as provas anteriores da universidade que deseja, para ter maior domínio”, aconselha.
Expectativa com o curso
A escolha por medicina, feita há tantos anos atrás, amadureceu e hoje Eduardo já é capaz de entender os motivos que o fizeram escolher a profissão.
“Você pode ajudar de maneira direta o próximo. Quando você consegue promover a cura da pessoa, ela fica muito feliz e isso é gratificante. Outro ponto é o ramo de atuação que é bastante amplo”, conta.
O futuro ainda não está definido e a escolha entre UFSC e UFPR ainda não foi realizada, mas ele já pensa no futuro.
“Eu espero que o curso seja bom, que eu consiga me adaptar às dificuldades, que eu consiga me enturmar, manter um bom relacionamento com os professores, entrar em projetos de pesquisa. Tenho uma grande expectativa, espero que ela seja comprovada”, finaliza.
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