O Ministério da Justiça da Itália enviou ao Brasil nesta terça-feira (4) o pedido de extradição do atacante Robinho, que foi condenado no país europeu em janeiro deste ano a nove anos de prisão por violência sexual.
Amigo do ex-jogador, Ricardo Falco também teve seu pedido de extradição pela participação no caso ocorrido em 2013, contra uma jovem de 23 anos em uma boate em Milão.
Com isso, o futuro da dupla está nas mãos do governo brasileiro, que não permite a extradição de seus cidadãos. Porém, os países podem chegar a um acordo para que eles cumpram a sentença em uma prisão brasileira.
A mulher albanesa disse que foi embriagada e abusada sexualmente por Robinho, Falco e outros quatro homens enquanto estava inconsciente.
Em depoimento, em abril de 2014, Robinho negou a acusação. Ele admitiu que manteve relação sexual com a vítima, mas disse que foi uma relação consensual de sexo oral e sem outros envolvidos.
A primeira condenação do jogador foi em 2017, época em que jogava no Atlético-MG. Depois, ele passou pelos turcos Sivasspor e Istambul Basaksehir.
Em outubro de 2020, Robinho chegou a ser anunciado pelo Santos, mas após a grande repercussão pelo caso de estupro, o clube rompeu contrato.