A Federação Internacional do Automobilismo (FIA) segue cobrando os pilotos da Fórmula 1 para que cumpram a regra de não usar joias durante a corrida.
No fim de semana, a entidade deu o aviso antes do GP do Miami, que rendeu protesto de Lewis Hamilton ao comparecer à coletiva de imprensa com três relógios, oito anéis e vários colares.

Porém, a FIA agora afirmou que o heptacampeão tem até o GP de Mônaco, no dia 29 de maio, para retirar seu piercing no nariz. Mas o piloto garante que a medida não será respeitada.
“Não vou cumprir. Tenho uma isenção e vou ter outras pelo resto do ano. Alianças de casamento são permitidas. Vou usar quatro relógios da próxima vez”, disse.
Segundo o diretor de provas da F1, Niels Wittich, o uso de joias feitas de metal podem aumentar a transmissão de calor, o que no caso de um incêndio, aumenta o risco de queimaduras. Além disso, os acessórios ainda prejudicam procedimentos clínicos ou exames em situações de emergência.
Outro ponto ressaltado é que a remoção de equipamentos dos pilotos em um resgate pode provocar ferimentos caso eles estejam com adereços como brincos ou piercings, que ainda podem ser engolidos.