O atacante Cristian Pavón, do Boca Juniors, pode ser preso preventivamente em Buenos Aires.

O jogador da seleção argentina na Copa do Mundo de 2018 teve sua detenção solicitada pela defesa de Gisela Doyle, que o acusa de de tê-la assediado sexualmente em novembro de 2019.

Pavón pertence ao Boca, mas deve ser vendido ao Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos. Com a iminente possibilidade de que ele deixe o país, a defesa pediu à Justiça sua prisão preventiva.

No texto do pedido apresentado pelo advogado Luciano Bocco, ele afirma que “existem veementes indícios de perigo de fuga ou de obstrução da investigação. (...) Tendo em conta as facilidades que o denunciado tem para abandonar o país, solicito a que se ordene de maneira imediata uma medida cautelar de proibição para a saída do país.”.

O abuso sexual teria ocorrido em uma festa. Em seu depoimento, Gisela diz que, após o consumo de álcool e maconha, Pavón a trancou em um banheiro por uma hora, que teve relações com ela não consentidas, e que a deixou jogada no chão.

Para defesa do jogador, as acusações são falsas e a mulher está tentando extorquir o atacante.