Passando por muitos problemas sociais por causa da repressão violenta da polícia a protestos contra um projeto de reforma tributária, a Colômbia pode deixar de ser um dos dois países-sede da Copa América, que inicia no dia 13 de junho.

Com tantos protestos que até colocaram em risco dois jogos da Libertadores em cidades colombianas na semana passada, a Conmebol tende a realizar o torneio apenas na outra sede, a Argentina.

Inclusive, o presidente do país, Alberto Fernández, colocou seu país à disposição da entidade.

“Temos que garantir os protocolos para que seja possível essa Copa América [...] E vamos falar com toda a franqueza: é uma Copa América para a televisão [...] Se houver algum problema, nós estamos dispostos a ver a possibilidade de organizarmos sozinhos”, disse.

A Copa América será disputada por 10 países, que foram divididos em dois grupos de cinco. O Brasil está no grupo B, ao lado da anfitriã Colômbia, Equador, Venezuela e Peru. A seleção tem sua estreia marcada para 14 de junho, contra os venezuelanos.

Já no grupo A, estão Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.