Em mensagem enviada ao Uol, Robinho confirmou que não volta mais para o futebol. Em janeiro, ele foi condenado, em última instância, a nove anos de prisão por estupro de uma jovem na Itália, em 2013.

“Não quero dar entrevista nenhuma se puder deixar eu e minha família em paz fico agradecido! Você tava pedindo posicionamento do Santos pq entrei lá, Santos sempre foi e sempre será minha casa. Não tem nenhum personagem mais importante pra vocês falarem?”, escreveu Robinho via WhatsApp.

“Não jogo mais! Não publico minha vida na internet, e vocês continuam falando de mim, tem muitas pessoas querendo dar entrevista, aparecer, só quero que vocês me deixem em paz”, concluiu.

A polícia italiana pediu à brasileira a localização do jogador para que ele seja extraditado. Como o Brasil não extradita cidadãos nascidos no país, existe a possibilidade do agora ex-jogador cumprir a pena no próprio Brasil.

Além de Robinho, o amigo Ricardo Falco também foi condenado pelo estupro de uma mulher albanesa em uma boate em Milão. A vítima diz que foi embriagada e abusada sexualmente por seis homens enquanto estava inconsciente.

Em depoimento, em abril de 2014, Robinho negou a acusação. Ele admitiu que manteve relação sexual com a vítima, mas disse que foi uma relação consensual de sexo oral e sem outros envolvidos.

A primeira condenação do jogador foi em 2017, época em que jogava no Atlético-MG. Depois, ele passou pelos turcos Sivasspor e Istambul Basaksehir.

Em outubro de 2020, Robinho chegou a ser anunciado pelo Santos, mas após a grande repercussão pelo caso de estupro, o clube rompeu contrato.