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Com participação da WEG, projeto da Celesc converte veículos a combustão em elétricos

Divulgação/Celesc

Por: Pedro Leal

04/04/2024 - 20:04 - Atualizada em: 04/04/2024 - 20:18

Durante o evento, que ocorreu na sede central da companhia, em Florianópolis, foi assinada ordem de serviço para o início da segunda fase, que irá envolver a conversão de três tipos de veículos – uma caminhonete com cesto aéreo, uma caminhonete com escada giratória e um carro mais operacional, estilo Doblò.

Vinculado à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o projeto integra o programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Celesc, em parceria com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

Entre os objetivos da ConverTE está em testar a viabilidade desta transformação, contribuir com a mudança gradativa da frota pública por veículos elétricos (inserção), discutir a formatação de uma legislação acerca do tema e diminuir impactos ambientais.

A WEG forneceu o power train para o projeto – a jaraguense é a única no Brasil a fabricar este componente.

O novo investimento foi anunciado durante workshop que apresentou a primeira fase do projeto, que converteu quatro carros, sendo dois com tecnologia nacional e dois com tecnologia importada. Essa etapa inicial contou com o investimento de R$ 5,5 milhões da Celesc, R$ 1 milhão da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e R$ 300 mil do IFSC.

O evento contou com a presença do presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, do deputado Matheus Cadorin (representando a Assembleia Legislativa), do diretor Lino Henrique Pedroni Júnior (Planejamento, Controles e Compliance ), entre outros diretores da Celesc.

Além do reitor do IFSC, Mauricio Gariba Júnior, do professor Adriano Andrade Bresolin, coordenador do projeto no instituto, de Eduardo Brito, Especialista em Inovação, representando a EMBRAPII, Valter Luiz Knihs, diretor de Sistemas Industriais e-Mobility da WEG Automação, entre outras autoridades.

Na ocasião, uma aula prática foi apresentada e o IFSC levou a bancada didática para instrução, que é a primeira da América Latina, com partes separadas de um veículo elétrico.

O presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, destacou que os veículos elétricos convertidos pelo projeto apresentaram resultados similares aos produzidos pela indústria automobilística, o que significa uma economia de quatro a seis vezes em relação aos veículos a combustão com emissão zero de gás carbônico (CO2).

“Mais de 2 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas com as ações do Converte. Isso significa que o projeto é um sucesso e que um modelo de negócio promissor. É uma honra para a Celesc contribuir com este debate, anunciando mais um importante recurso para continuar o projeto. Afinal, a empresa já conta com um dos maiores corredores elétricos do Brasil. O futuro já chegou e o próprio governador Jorginho Mello tem interesse em avançar nesta pauta, modernizando a frota, levando sustentabilidade e inovação para o governo”, destacou o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa.

Já o reitor do IFSC, Mauricio Gariba, comemorou os resultados do projeto e falou de sua importância. “Além dos benefícios ambientais, o projeto promove inovação e eleva o compromisso do IFSC com um futuro mais sustentável. O ConverTE, que agora entra em sua segunda fase, é o resultado do esforço conjunto de instituições focadas em entregar resultados para a sociedade”, ressaltou ele.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).