A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) de Santa Catarina divulgou nesta quarta-feira (17) o primeiro caso suspeito de zika em Jaraguá do Sul e lançou um alerta em relação à doença.
A supervisora da Vigilância Epidemiológica de Jaraguá do Sul, Marinei Ostetto, confirmou que o caso se trata de uma mulher não gestante e não autóctone (ou seja, não foi contraído dentro do Estado). O exame de sangue foi encaminhado para o Lacen (Laboratório Central) de Curitiba e não há prazo previsto para a divulgação do resultado, em função do aumento na demanda por exames.
Marinei reitera que mulheres que apresentem coceira e vermelhidão na pele, além de febre e dores no corpo, são monitoradas como suspeite de ter contraído o zika. O monitoramento começou no final de 2015, a partir da divulgação dos casos de microcefalia no país. A média de nascimentos na cidade oscila entre 250 a 300 ao mês. Em 2015, dos cerca de três mil nascimentos registrados nos hospitais Jaraguá e São José, nenhum caso de microcefalia foi detectado. Detalhe: Desde 2 de fevereiro a OMS (Organização Mundial de Saúde) lançou alerta internacional pela explosão de casos de microcefalia em bebês.
Cinco casos de dengue
A atualização de dados também aponta ainda cinco casos confirmados de dengue em Jaraguá do Sul em 2016. O único caso registrado de chikungunya em Jaraguá do Sul, em janeiro, foi de uma mulher que vive do México e visitou a cidade.
O primeiro caso de dengue em Schroeder foi confirmado semana passada pela Gerência Regional de Saúde de Jaraguá do Sul, de uma mulher de 47 anos que visitou o filho no Paraguai, com dengue, no final de janeiro. Corupá, Massaranduba e Guaramirim ainda não tiveram nenhuma confirmação.