“Crônicas de Natal I – A realidade”

Por: Zeca Jr.

16/12/2021 - 23:12 - Atualizada em: 16/12/2021 - 23:56

Ao começar a escrever a crônica dessa semana lembrei do filme que possui o mesmo título que escolhi para o texto dessa semana. Lembrei da estória contada, Papai Noel, neve, crianças felizes com os presentes e em poder auxiliar o bom velhinho nessa época tão mágica que é o Natal.

Quando eu era criança, meus pais todas as noites saíam comigo para dar uma voltinha pela cidade. No nosso passeio noturno, meu pai aproveitava para trancar os rolôs da nossa loja e aproveitávamos para ver as vitrines pela cidade.

E especialmente essa época do ano era mágica, pois além da voltinha que servia para eu me aproximar do sono, existiam também as vitrines natalinas, já que naquela época, era raro ver as ruas enfeitadas pela iniciativa pública, como vemos atualmente.

O tempo passa e a realidade das coisas mudam. Já faz alguns dias que meu pai está com dificuldade para dormir e então resolvi adotar a tática que eles utilizavam comigo. Uma voltinha pela cidade para vermos como ela está enfeitada para essa data tão especial.

No nosso passeio da noite de quarta-feira, meu pai e eu começamos a conversar sobre o significado do Natal, foi quando resolvi perguntar para ele, se existiam comemorações de Natal na época em que ele era criança e como eram essas comemorações.

Meu pai no auge dos seus 91 anos contou que o natal era a época mais linda do ano, que a casa do meu Opa e da minha Oma, apesar da simplicidade, era sempre decorada com pinheirinho, que era enfeitado com bolas de vidro coloridas, tinha a ceia e a Missa do Galo.

Disse o meu pai que em primeiro lugar todos iam à Missa, depois minha Oma servia a ceia, com uma mesa farta, onde todos confraternizavam com o nascimento do Menino Jesus, só depois disso é que os presentes eram entregues.

Conforme relatou meu pai, o Natal era diferente dos dias de hoje, pois todos esperavam na maior expectativa por essa data. Foi daí que eu emendei a conversa, e falei que na atualidade, o natal virou uma data comercial, que se formos ver, em outubro já existem certos locais já com enfeites natalinos, tudo isso pensando no lucro que a data poderá trazer.

Perguntei então ao meu pai qual o presente que ele ganhou quando criança, que mais marcou. Ele me disse que foi uma capa azul, que ele e meu tio ganharam, compradas pelo meu Opa (aí ele me disse que nunca acreditou em Papai Noel!), que serviria para eles se proteger do frio, para ir pra escola.

Perguntei se a capa era no estilo de um paletó e meu pai disse que não, que era uma capa mesmo, para colocar por cima da roupa.

Fiquei imaginando a “reineira” de uma criança recebendo uma capa no ano de 2021, uma peça de vestuário, diferente de um videogame, celular ou de qualquer outro aparato eletrônico que emite sons, luzes ou que seja feito com tecnologia de ponta.

É pela conclusão que cheguei, muitas coisas mudaram dos natais daqueles para os dos nossos tempos. Infelizmente, até o motivo maior, que é o nascimento de Jesus foi engolido por ações comerciais, que de sobremaneira deixam a data mais bela, mais colorida, porém, sem seu verdadeiro, único e real significado.

Que nesses 2021 anos do seu nascimento, possamos fazer um Natal diferente, que possamos vivenciar o seu verdadeiro significado, e comemorar a data do nascimento Daquele que veio ao mundo para nos salvar.

No Pirata

Olha o final de semana pintando por aí novamente e a galera do Pirata dando os últimos retoquem para receber seus clientes e amigos com muita música, diversão e aquela cervejinha trincando de tão gelada.

Para dar o start a tudo isso, nessa sexta-feira (17), já que é a última sexta-feira que o Pirata abre suas portas esse ano, o agito será por conta da banda Vintage Cult. Os caras colocam a galera pra cantar uma atrás da outra com o seu repertório recheado de clássicos de ontem, hoje e sempre.

No sábado (18), o agito rola por conta de muito hard rock, na companhia do Uly Dolph e sua troupe, que formam a banda Deserta. Com certeza, a galera irá curtir como nunca os maiores clássicos do rock mundial com a banda.

Lembrando que torna-se obrigatório o uso de máscaras ao circular pelo bar, álcool gel para higienizar as mãos e o distanciamento das mesas e pessoal.

Sinners Pub

O Sinners que já está sendo considerado um dos melhores e mais badalados points de Jaraguá, quando o assunto é rock’n’roll, agitando esse final de semana com uma programação pra lá de especial.

Na sexta-feira (17), é a vez da banda Vellux invadir o palco da casa para detonar nos acordes musicais, com muito rock e pop rock, ou seja, o ROCKNPOP. A banda Vellux vem de balneário Camboriú, e traz toda a sua energia para agitar a noite do Sinners.

No sábado (18), é a vez da banda Bristol, que traz um play list carregado com Foo Fighters, Pearl Jam, Raimundos e muito mais.

Para encerrar o final de semana com chave de ouro, no domingo tem o grande músico Marcio Drielich (Tribo da Lua), fazendo um acústico pra lá de especial pra galera curtir de leve e se recompor para a semana que inicia.

Para quem não sabe, o Sinners Pub fica na Rua Leopoldo Mahnke, 76, aqui no centro, na rua do salão do Cali cabeleireiros, ao lado da Agência dos Correios.

Casa Treë

E a casinha mais simpática da Domingos da Nova, também com a programação preparada para você curtir o final de semana entre um petisco e outro, ou um drink especialmente elaborado, que digamos é um dos principais atrativos do lugar.

Nessa sexta-feira (17), o hip hop e o funk pedem passagem através das pickup’s do DJ Oli que vai fazer a galera dançar, na festa Gold Vibes. Com certeza, uma noite pra lá de especial e divertida para a galera que curte o ritmo aproveitar de montão

Vale lembrar, que a casa Treë atende também pelo delivery, se você quiser provar as delícias da Casa, basta ligar para o número: (47)99700.7159, solicitar o cardápio e fazer seu pedido.

A casa Treë fica na Rua Domingos da Nova, bem ao lado da Studio FM.

 

Vamos embora que a litorina não espera.
Até semana que vem!