Amigos e amigas, não sou pastor, nem padre, apesar de que já passou na minha cabeça em tempos passados algo do gênero, mas, mesmo não sendo nenhum teólogo, me sinto na obrigação de utilizar esse espaço que tenho democraticamente aqui no OCP, para trazer um assunto importante neste final de semana, então peço um pouco de licença do tema policial nesse primeiro momento.
Na quinta, entrevistava o pastor William Bretzke, da Igreja Luterana do centro de Jaraguá do Sul.
Falávamos justamente sobre os tempos de hoje e sobre as pessoas que lembram do coelho, mas esquecem do cordeiro.
Antigamente, se você pedisse para uma criança qual o sentido da páscoa, ela saberia graças a sua catequese, doutrina ou ensino confirmatório, que estávamos falando sobre o tempo de reflexão que começa com a quaresma, se intensifica na sexta da paixão onde refletimos sobre a morte do filho de Deus na cruz que veio para perdoar nossos pecados, e posteriormente no domingo, alegramo-nos com sua ressureição.
Hoje se pedirmos para uma criança ela vai dizer: Cacau Show e Kinder Ovo. Como cristão que sou, me entristeço ao saber disso! E não é só na páscoa, no natal é mesma coisa, o nascimento do menino deu espaço ao Papai Noel.
Tudo é motivo de comemoração, mas não pelo sentido histórico, e sim, pelo feriado no serviço.
E ai eu pergunto: do que adianta lembrar de clamar a Deus somente nas horas difíceis, se nos tempos mais simbólicos de sua passagem pelo mundo simplesmente nos apegamos a coisas comerciais e futilidades?
Qual educação você está dando para seu filho nesse sentido? Por mais que você não seja cristão, ou não acredite em nada, no mínimo explique o motivo real desses feriados e a importância deles para a grande maioria das pessoas.
Espero que ainda voltemos a ter a fé fervorosa que os antigos tinham, e a devoção dos avos e avós, caso contrário, daqui alguns anos, só vamos lembrar do nascimento de jesus se ele tiver Facebook para nos avisar que ele está de aniversário.
Nunca está bom
Lidar com o público nunca foi e nunca será fácil, principalmente nos dias de hoje, nos tempos de redes sociais e de que todo mundo fala mal de todo mundo acobertado pelos monitores de seus computadores.
Pois bem, a bola da vez é reclamar da rigidez do teste para a obtenção da CNH. Até um tempo atrás, qualquer um passava, dada a facilidade obtida com o esquema que foi desvendado pelas investigações da polícia.
Claro que antes era mais fácil, pois havia um excesso de facilidade, agora, a lei está sendo aplicada, e os alunos tem que se adaptar a isso.
Exames mais difíceis trazem motoristas mais experientes e consequentemente um trânsito menos caótico e desesperador com tantos barbeiros como o que temos na região. Então, por favor, estudem mais e reclamem menos, é para o próprio bem de vocês!
Temos que parar de querer tudo fácil. Imagina se todo médico reclamasse da prova para passar no vestibular, ou se todo juiz federal desistisse no primeiro concurso perdido.
Quando cair, levante, quando errar, acerte, quando pensar em desistir, tente outra vez.
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