Com mais de R$ 8 bilhões em folga orçamentária, a equipe econômica do governo federal informou na sexta-feira (21) que não pretende usar parte dos recursos para reduzir a tributação sobre a gasolina.
A informação é da Folha de São Paulo. Desde a semana passada, o combustível segue em seu maior patamar fora de crise em 10 anos.
Mesmo com o litro do combustível subindo na maioria dos Estados e chegando a ultrapassar os R$ 5, como foi em São Paulo, técnicos do governo afirmam que reduzir estes valores não ajudaria os mais pobres.
“Estamos com um déficit monstruoso, muito grande, então, se a gente quer reduzir tributos e reavaliar a carga tributária, é preciso levar em conta as questões do ponto de vista de equidade e eficiência”, afirmou o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, completando que “quem anda de carro e usa gasolina não é pobre”.
Poucas afirmações poderiam demonstrar melhor o desligamento entre a realidade do país e a linha mantida pelo governo Temer – ou tratar a população com um descaso tão grande.
Metade da população adulta brasileira tem veículo próprio, segundo dados do Instituto de Pesquisas Economicas Aplicadas (Ipea) – segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o país tem um carro para cada 4,4 habitantes, contando aqui menores de idade – só isso já deveria deixar claro que não é apenas a população abastada que anda de carro.
Mas o discurso populista de Mansueto vai além: usando da população mais vulnerável como argumento para não reduzir a tributação sobre combustíveis, ele ignora que a tributação sobre os combustíveis afeta toda a cadeia produtiva do país – e por consequência, os preços vividos pela população mais pobre.
Da mesma maneira, afeta a viabilidade da jornada de trabalho de inúmeros brasileiros, assim como o orçamento doméstico. E com o dinheiro cada vez mais contado e o orçamento cada vez mais comprometido com gasolina, cai o consumo.
Com a queda do consumo, diminui o faturamento do comércio e da indústria, a arrecadação do Estado e aumenta o desemprego. Nisso, se tem a receita para piorar uma situação que já é péssima.
Mansueto acerta em dizer que programas que beneficiem diretamente a população mais vulnerável devam receber prioridade, mas desconsidera os efeitos que os preços atuais da gasolina, em alta histórica, sobre esta mesma população – que usa de forma clara como argumento para não reduzir os impostos e não subsidiar o preço do combustível mais consumido no país.
CDL realiza plenária no Centro de Inovação
A plenária mensal da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Jaraguá do Sul está agendada para a próxima quarta-feira, 26, a partir das 19h15.
Dessa vez, a reunião acontece no Centro de Inovação e terá como um dos temas centrais a apresentação da tecnologia de pagamentos NFC para o varejo. Ela será feita por Orlando Purim Júnior da startup ATAR.
Outro assunto a ser discutido é o lançamento do concurso de ornamentação típica alusiva à 30ª edição da Schützenfest. Neste ano, a festa acontece de 8 a 18 de novembro e, para envolver ainda mais a população no clima do evento, o comércio será convidado a decorar as vitrines.
CMC e Hospital São José
Referência no Estado na captação e transplante de órgãos, o Hospital São José, de Jaraguá do Sul, está incentivando a comunidade a abraçar a causa com uma campanha especial.
Em lembrança ao Dia Nacional de Doação de Órgãos, a ação é assinada pela CMC, que produziu conteúdo exclusivo baseado em histórias reais de doadores e receptores.
O material está sendo veiculado nas redes sociais e em uma exposição instalada no Jaraguá do Sul Park Shopping, de 24 a 29 de setembro. Além disso, o cinema do empreendimento ainda receberá uma iniciativa que, nos próximos dias, deve surpreender o público.
Para envolver a população e aumentar a sensibilização em relação à doação, a CMC também estimulou influenciadores digitais da região a vestirem a camisa da campanha #EuDigoSim.
Déficit de US$ 717 milhões
As contas externas brasileiras apresentaram resultado negativo em agosto. O déficit em transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com outras nações, chegou a US$ 717 milhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24) pelo Banco Central (BC).
O resultado do mês passado foi mais do que o dobro do déficit registrado em agosto de 2017, de US$ 320 milhões.
Setor cachaceiro protesta contra carga tributária
Produtores de cachaça lançaram na capital paulista um manifesto em que reivindicam a ampliação dos esforços de promoção e de proteção do produto.
A carta aberta pede ainda a reavaliação da carga tributária sobre a bebida, que segundo o setor, é o produto mais taxado do país.
O texto também pede o combate à clandestinidade e à informalidade, superior a 85% segundo o setor.
“Em 2015, o governo reviu a sistemática de cobrança do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados], o que representou um aumento significativo do preço do produto.
Em alguns casos, a alta chegou a 330%. Isso impactou muito porque o setor é extremamente sensível a alterações tributárias”, destacou o diretor executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Carlos Lima.
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