O país tem demonstrado recuperação na economia e uma alta nos investimentos: de julho a setembro, o PIB cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior e 1,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
No mesmo período, os investimentos subiram 2% em relação ao trimestre anterior e 2,9% na comparação com o mesmo trimestre de 2018.
A coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis, disse nesta terça-feira (3), que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) no terceiro trimestre de 2019, de 0,6%, é uma recuperação em relação ao pior momento da economia do país, que foi no quarto trimestre de 2016, porém não é uma recuperação total.
Segundo o secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, a alta do investimento em ritmo superior ao da expansão da economia mostra a qualidade do crescimento econômico.
Dentre os setores, a agropecuária apresentou a maior alta e registrou 1,3%. Na sequência, ficou a indústria, que subiu 0,8%. Nos serviços, a elevação ficou em 0,4%, todos os percentuais na comparação com o trimestre anterior.
Pela ótica da despesa, a formação bruta de capital fixo (2%) e a despesa de consumo das famílias (0,8%), foram os destaques positivos, demonstrando tendência de investimento e de recuperação do consumo.
Já as despesas de consumo do governo reduziram em 0,4% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
Para Rodrigues, os dados indicam que os resultados da política de ajuste fiscal do governo começam a aparecer.
“São números extremamente importantes. Mostram que zelar pela política fiscal, controlar despesas, buscar um equilíbrio nas contas públicas têm alto retorno para a sociedade. A economia crescendo, tendo uma nova dinâmica, responde positivamente naquilo que mais interessa: emprego e renda”, disse.
Segundo o secretário, a aprovação das três propostas de emenda à Constituição (PECs) que reformulam o pacto federativo – relação entre a União e os governos locais – será importante para garantir o crescimento sustentável nos próximos anos.
“É um PIB de mais qualidade e um PIB colocado sob assertiva, sob trabalho transparente, conservador e com zelo fiscal. A intenção das três PECs do pacto federativo é exatamente termos o governo federal, os governos estaduais e municipais caminhando em direção à sustentabilidade fiscal. A Federação brasileira sairá fortalecida ao longo deste governo”, disse.
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