Os impostos podem estar prestes a aumentar, julgando por recentes movimentações do Ministério da Fazenda.
Segundo um documento encaminhado pelo Ministério à equipe de transição, divulgado pela pasta na tarde de terça-feira (11), o reequilíbrio das contas públicas não passa apenas pelo corte de gastos, mas requer a elevação de tributos e de receitas extras para gerar R$ 272,6 bilhões e estabilizar o endividamento do governo.
Entre as medidas tributárias propostas no documento estão a elevação de 11% para 14% da contribuição para a Previdência dos servidores federais civis, cobrança de alíquota de 11% para a Previdência dos servidores e pensionistas militares, cobrança de Imposto de Renda (IR) na fonte do excedente ao lucro contábil na distribuição, aumento da base de cálculo de 32% para 40% da tributação de pessoas jurídicas que prestam serviços profissionais e declaram pelo lucro presumido e arbitrado, e a redução gradual da dedução de juros sobre capital próprio até a extinção do benefício em 2021.
O documento propondo aumentos nos impostos saiu no mesmo dia em que o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, declarou que a orientação para o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, era para reduzir a carga enquanto se retirava benefícios fiscais – muito diferente do que é visto no documento da Fazenda, que propõe aumento nas tributações. Colnago será secretário-geral adjunto do Ministério da Fazenda, no próximo governo.
“Hoje temos mais de R$ 300 bilhões de benefícios tributários. Então, isso necessariamente tem que ser pensado”, disse Colnago ao chegar para cerimônia de pose do novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro Filho, e da vice-presidente da Corte, Ana Lucia Arraes Alencar.
Treinamento e planejamento
O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Jaraguá do Sul reuniu sua equipe para um treinamento e planejamento estratégico para os anos futuros, sob orientação da empresa Rampanelli Treinamento Empresarial e Coaching, dirigida pelos profissionais Nelson Luiz Pereira e Elisangela Rampanelli.
O programa de dois dias ocorreu no Centro de Inovação de Jaraguá do Sul e contou com a participação e liderança do presidente do Samae, Ademir Izidoro.
Segurança pública
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, e o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, assinaram esta semana um acordo de cooperação técnica que possibilitará ao setor privado investir em segurança pública.
Pelo acordo, será possível criar de fundos de investimentos nessa área. O acordo atribui ao BNDES a missão de preparar este tipo de instrumentos que não são próprios da instituição, mas do setor privado.
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