Mario Cezar de Aguiar é reeleito para presidência da Fiesc

Por unanimidade, o industrial Mario Cezar de Aguiar foi reeleito presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), na sexta-feira (25), para a gestão 2021-2024. A chapa única, liderada pelo empresário, foi reeleita com a aprovação de todos os sindicatos industriais que votaram.

O empresário Gilberto Seleme é o 1° vice-presidente e a mesa diretora também é composta pelos industriais: Edvaldo Angelo, diretor 1º secretário; Ronaldo Baumgarten Júnior, diretor 2º secretário; Alexandre D’Ávila da Cunha, diretor 1º tesoureiro, e Rita Cássia Conti, diretora 2ª tesoureira. O vice-presidente regional para o Vale do Itapocu, Célio Bayer, também integra a chapa reconduzida, com posse marcada para o dia 12 de agosto.

Segundo Aguiar, o mandato é de continuidade, destacado que nos três anos da primeira gestão a presidência e diretoria atuaram em questões fundamentais para que Santa Catarina continue sendo um estado promissor, como melhorias na infraestrutura, internacionalização, inovação e inclusão de pessoas e empresas na nova economia.

“No segundo mandato, o foco do trabalho é ampliar ainda mais a participação do setor na geração de riquezas do estado. A indústria tem a capacidade de desenvolver os demais segmentos da economia, como serviços e comércio, por exemplo, o que faz com que ela tenha uma importância fundamental para que Santa Catarina possa se destacar cada vez mais”, afirmou Aguiar, agradecendo a confiança dos industriais catarinenses.

Retomada

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse ao final da última semana que, com o avanço da vacinação, o PIB do País deverá continuar a crescer no segundo semestre do ano. Segundo ele, o Brasil deverá seguir o mesmo caminho de países onde a imunização já é massiva – um terço da população já recebeu a primeira dose.

PIB

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5% para 5,05%. Para o próximo ano, a expectativa para o PIB é de crescimento de 2,11%, ante a previsão da semana passada de 2,10%

…E inflação

A previsão de crescimento do PIB veio acompanhada de uma previsão de inflação elevada: a expectativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,90% para 5,97%. A estimativa para 2021 supera o limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central.

BNDES

Com mudança na política de investimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) nas gestões de Michel Temer e de Jair Bolsonaro, o total de recursos emprestados diminuiu a quase um quinto: em 2010, a estatal emprestou R$ 294,8 bilhões, em valores atualizados, e, em 2020, R$ 65 bilhões.

Falando em Crédito

O volume total do crédito bancário em mercado registrou crescimento em maio, embora o número de novos empréstimos concedidos tenha caído, segundo números divulgados pelo Banco Central na segunda-feira (28). Segundo a instituição, o volume total do crédito ofertado pelos bancos subiu 1,2% no mês passado, para R$ 4,177 trilhões, na comparação com R$ 4,126 trilhões em abril.

Demanda turística

A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) aprovou um projeto no valor de R$ 750 mil para pesquisa sobre a demanda turística no Estado de Santa Catarina. A previsão é de que o estudo seja concluído no prazo de 12 meses. Ele servirá para direcionar as políticas públicas para o setor de turismo, qualificando, quantificando e traçando o perfil de fluxos de visitantes em diferentes épocas do ano.

MEIs

O setor de microempreendedores individuais (MEI) é o que apresenta a maior taxa de mortalidade de negócios em até cinco anos, segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A taxa de mortalidade dessa área de negócios é de 29%. Já as microempresas têm taxa, após cinco anos, de 21,6% e as de pequeno porte, de 17%.

Comércio

Ao analisar a sobrevivência por setor, o levantamento mostrou que a maior taxa de mortalidade é verificada no comércio, onde 30,2% fecham as portas em cinco anos. Na sequência, aparecem indústria de transformação (com 27,3%) e serviços, com 26,6%. As menores taxas de mortalidade estão na indústria extrativa (14,3%) e na agropecuária (18%).

Nascer

Santa Catarina tem se destacado na área de inovação e tecnologia, com avanço em todas as regiões catarinenses. É o que mostra o resultado da segunda edição do Programa Nascer de pré-incubação de ideias, realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) junto com o Sebrae/SC. O número de projetos passou de 150 para 164 este ano.