“Maioria dos micro e pequenos empresários pretende investir mais no negócio em 2021”

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Por: Pedro Leal

06/01/2021 - 05:01

Pesquisa realizada pelo Sebrae junto aos donos de pequenos negócios mostra que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas em 2020, a maioria dos empresários (63%) continua otimista e pretende realizar investimentos em 2021.

Os aspectos prioritários onde os empresários pretendem aplicar seus recursos são: divulgação (13%), modernização de produtos e processos (13%), ampliação do atendimento ou capacidade produtiva (9%), além de ampliação do mix de produtos/serviços (9%), entre outros.

Ainda segundo o levantamento, 1 a cada quatro empresários (27%) afirmam não ter condições de fazer investimentos em 2021 ano e 10% preferem guardar dinheiro para uma emergência.

“A pandemia trouxe o censo da necessidade da precaução para a rotina dos empresários, uma postura que passa a fazer parte do dia a dia dessas empresas. Acreditamos que esta foi uma lição que veio para ficar”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O levantamento confirma um comportamento dos empresários no sentido de implementar inovações em seus negócios como forma de driblar os obstáculos impostos pela pandemia.

Entre setembro e novembro, cresceu de 39% para 43% o número de empresas passou a oferecer um novo produto ou serviço, por força da crise.

A pesquisa também apontou um aumento (de 67% para 70%) na proporção de empresas que vendem utilizando internet (apps, Instagram, WhatsApp etc).

De acordo com os entrevistados, o WhatsApp é a plataforma mais utilizada (84%), seguida pelo Instagram (54%) e Facebook (51%).

O uso de site da própria empresa cresceu de 18% para 23%, entre junho e novembro. Já os aplicativos de entrega são a opção de 7% dos empresários.

Sobre a intenção de investir na empresa em 2021, os destaques ficam para: 13% pretende investir em divulgação, 13% quer modernizar os negócios (produtos e processos), 9% pretende ampliar a capacidade produtiva ou de atendimento e 9% planeja ampliar o mix de produtos/serviços.

Recorde histórico

O Porto de Imbituba inicia 2021 celebrando o encerramento de mais um ano histórico, com recordes de embarques e de movimentação mensal e anual, diversificação de cargas e atração de investimentos.

De janeiro a dezembro de 2020, foram movimentadas no porto catarinense 5,8 milhões de toneladas, volume 1,8% maior do que o registrado em 2019.

Dentre as cargas mais movimentadas no período estão coque de petróleo, soja, minério de ferro, contêineres, milho, sal e ureia. Ao todo, foram 228 atracações de navios no último ano.

Em 2020, o Porto de Imbituba bateu três recordes de movimentação mensal: em junho (602.370 toneladas), setembro (602.737 toneladas) e dezembro (662.489 toneladas).

Além disso, ultrapassou cinco vezes o volume embarcado por navio, demonstrando a capacidade de atendimento de grandes operações.

Superávit comercial

O Brasil deve encerrar 2021 exportando US$ 53 bilhões a mais do que importando. A projeção foi divulgada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Segundo o órgão, as exportações devem atingir US$ 221,1 bilhões em 2021, com crescimento de 5,3% em relação a 2020. As importações devem encerrar o ano em US$ 168,1 bilhões, com alta de 5,8%.

Atualizada a cada três meses pela Secex, a estimativa oficial veio abaixo do esperado pelas instituições financeiras.

Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado divulgada pelo Banco Central (BC), a projeção de superávit comercial para 2021 estava em US$ 55,1 bilhões.

Em 2020, o Brasil exportou R$ 50,99 bilhões a mais do que importou.

Esse foi o terceiro melhor ano para a balança comercial, perdendo apenas para o superávit recorde de US$ 66,99 bilhões registrado em 2017 e de US$ 58,03 bilhões em 2018.

Pagamento de boletos

As corretoras e as distribuidoras de títulos e valores mobiliários já estão autorizadas a prestar serviço de pagamentos aos clientes. A medida foi aprovada no fim de novembro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Até agora, as contas de registros mantidas por clientes nas corretoras e distribuidoras serviam apenas para fazer aplicações em títulos públicos federais, em instrumentos privados de renda fixa e na bolsa de valores.

Agora, essas instituições poderão optar por manter as contas de registro ou migrar para o modelo de contas de pagamento, que permitem, por exemplo, a quitação de boletos.

Segundo o Banco Central (BC), a ampliação do escopo de atuação das corretoras e das distribuidoras deve incentivar a concorrência entre prestadores de serviços de pagamento.

 

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